quarta-feira, novembro 29, 2006

Outra vez a morte da tal da "Arte"...

Da mesma forma que a fatídica frase decreta o óbito do Rock'n'Roll, temos o equivalente na arte em geral. Terminamos mais um ano nesta capital brazuca com aspirações de metrópole cosmopolita. Mas São Paulo na verdade parece mais um imundo burgo europeu pós idade média, sem saneamento básico, ratos pelas ruas juntos com lixo e esgoto à céu aberto. O pior é a mentalidade paulistana, sobretudo da elite e classe média, uma horda de pessoas que não têm cacife para serem do "primeiro mundo". Tudo é estritamente superficial, onde agora brota um contingente de enólogos, baristas, jazzófilos etc e etc. Só que é tudo meia boca, como são os "alfajores" vendidos por ai, como o "yakissoba" de rua, a "esfiha" do Habib's... Ultimamente a nova palhaçada burguesa paulistana, é querer ser simples, frequentar "botecos", comer petiscos, curtir um samba de raiz, comer pastel de bacalhau e sanduíche de mortadela no mercado municipal. Ora, e o que isso tudo tem haver com a suposta morte da arte? Quase tudo! Os setores da sociedade que deveriam alavancar a produção artística, estimular, quando tem condições para isso, simplesmente fecham os olhos para a realidade e se trancam em seus feudos feitos de ego, vaidade e é claro, ignorância. Muitos talentos ficam à margem das mínimas condições dignas de existirem como artístas enquanto os herdeiros da burguesia brincam de serem artístas, nos presenteando com uma penca de trabalhos inexpressivos, desprovidos de talento, mas com uma ótima estrutura material, estética. É a maioria avassaladora que está em evidência na mídia especializada. Mas e a tal da morte anunciada da arte? Ela vai sobreviver, com roupas baratas, se alimentando de churrasco grego, "dogão" à R$1,00, aproveitando a baldeação do bilhete único.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Dewey Redman - Tarik

Independente do fato que o selo BYG/Actuel lucrar às custas dos artístas, não pagar direitos autorais e até ameaçar com violência Steve Lacy e Sunny Murray, a coleção Actuel é de valor artístico inestimável. Aqui temos a capa de um grande disco de Dewey, Tarik, gravado em 01/10/1969 em Paris.
É um trio que conta com Malachi Favors no baixo e Ed Blackwell na bateria. Bem, a música fala por sí só. Então eu coloquei um link para o site da Amazon onde é possível ouvir as músicas deste maravilhoso trabalho. Clique no título do post para o link

domingo, novembro 12, 2006

quarta-feira, novembro 08, 2006

My Name Is Albert Ayler

Em breve estará disponível em DVD o documentário do cineasta sueco Kasper Collin sobre Albert Ayler de 2005. O filme contém detalhados depoimentos do pai de Ayler, Edward Ayler, e de seu irmão, Donald Ayler. Também as únicas e raríssimas imagens do conjunto de Ayler filmadas na França e Suécia. Clique no título do post que é um link para o site oficial do documentário.

quinta-feira, novembro 02, 2006

VAIDADE

Vaidade. S. f. 1. Qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro. 2. Desejo imoderado de atrair admiração ou homenagens. 3. V. vanglória. 4. Presunção, fatuidade. 5. Coisa fútil ou insignificante; frivolidade, futilidade, tolice.
Vaidoso (ô). Adj. Que tem ou denota vaidade; presunçoso, jactancioso, fátuo, vão.
Vanglória. S. f. Presunção infundada; jactância, bazófia, vaidade. (Cf. vangloria, do v. vangloriar)
Vangloriar. V. t. d. 1. Inspirar vanglória ou desvanecimento a; tornar vaidoso; envaidecer, desvanecer. P. 2. Tornar-se vaidoso; ufanar-se em demasia e/ou sem razão; envaidecer-se, desvanecer-se (Pres. ind.: vanglorio, vanglorias, vangloria, etc. Cf. vanglória, s. f. e Vanglória, top.)
 
 
Studio Ghibli Brasil