sexta-feira, janeiro 20, 2012

Louis Hayes - The Real Thing (1977)

Louis Hayes nasceu dia 31/05/1937 em Detroit, sua maior influência foi Philly Joe Jones e teve Papa Jo Jones como mentor musical. Ainda no fim da adolescencia trabalhou com Yusef Lateef e Curtis Fuller, depois se associou a Horace Silver e três anos depois com Cannoball Adderley, Oscar Peterson por dois anos e realizou diversos trabalhos com Freddie Hubbard, Joe Henderson, Kenny Barron e James Spaulding. No início dos anos 70 formou um quinteto com Woody Shaw e Junior Cook que deixou o grupo, dando lugar à Renè McLean, que desenvolveu sua própria personalidade ao saxofone, independente de ser filho de Jackie MacLean.
The Real Thing se assemelha em alguns aspectos ao Jazz Messengers de Art Blakey, mas a sonoridade é uma contemporânea do chamado hardbop. Talvez haja mais semelhanças entre os Messengers e o sexteto de Hayes quando Billy Harper colaborou com Blakey. Hayes tocou com Trane na época do hardbop nas gravações do selo Prestige e também no controverso Coltrane Time, que teve alguns problemas burocráticos, de marketing, pois se tratava de uma seção liderada por Cecil Taylor, entitulada de Hard Driving Jazz. Louis Hayes é um baterista enraizado na tradição do jazz que proporciona um andamento dinâmico e vigoroso às composições. Slide Hampton é contemporâneo de Curtis Fuller e não deixa de ser fruto da evolução do trombone desde J.J. Johnson. Stafford James tocou com Albert Ayler, Pharoah Sanders, Alice Coltrane, Gary Bartz, Andrew Hill entre outros músicos criativos. Ronnie Mathews tocou com Art Blakey, Max Roach, Clifford Jordan e muitos citavam Thelonious Monk e Bud Powell em suas influências e algumas semelhanças do estilo de McCoy Tyner.
The Real Thing é um disco atemporal e cheio de vitalidade, aliás vitalidade é a principal característica de Loius Hayes à bateria. Clique na imagem para acessar o arquivo.

Nenhum comentário:

 
 
Studio Ghibli Brasil