sábado, outubro 13, 2007

Han Bennink



A primeira vez que ouví Han Bennink, nunca imaginaria que ele tocaria numa bateria de queijo. Descobrí Bennink no disco Last Date de Eric Dolphy com Misha Mengelberg, de 1964. Foi o último registro de Dolphy, onde ao final do disco encontra-se a célebre frase: “When you hear music, after it’s over, it’s gone, in the air, you can never capture it again.” Muitos anos antes, quando eu nem sabia quem era Eric Dolphy, passava na tv um seriado policial chamado "Um homem chamado Falcão", uma espécie de detetive/justiceiro com muitos princípios éticos. Sempre no final tinha uma mensagem filosófica. Numa dessas, ele parafraseou Dolphy. Eu guardei a frase por mais de uma década em minha memória e no final dos anos 90 descobrí seu autor. Mas sobre o Bennink, no disco de Dolphy ele toca de forma convencional o jazz, mas logo descobriria sua forma de expressão nas gravações com Peter Brötzmann, entre muitos outros musicos de free jazz e improvisação. Sem informação digna, Han Bennink se encontra em São Paulo com Michael Moore e Pablo Nahar para um encontro musical com a Orquestra Mantiqueira no Sesc Vila Mariana neste domingo dia 14 às 18h, rua Pelotas, #141, tel.: 5080 3000, ingresso de 5 à 20 mangos. Saiba mais sobre Bennink em seu site: http://www.hanbennink.com/

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