Creio que já se falou tudo quanto é possível sobre Max Roach, e além do mais, a sua arte e seu instrumento falam até hoje através de seu legado. Esta formação com Billy Harper no sax tenor, Cecil Bridgewater no trompete e Reggie Workman na bateria, foi o formato que o acompanhou por cerca de 30 anos. Bridgewater foi o mais constante e hoje leciona em diversas escolas e faculdades nos EUA. Harper, apesar de não ser tão comentado como seus contemporâneos, se enquadra na geração chamada pós-Coltrane e é um brilhante compositor além de seu estilo virtuoso e vigoroso no saxofone. Sua composição mais conhecida é um clássico, se chama Capra Black, e se encontra na última gravação de Lee Morgan, além do seu disco homônimo como lider. Workman está na ativa até hoje e faz parte do free jazz de New York, ao lado de William Parker e Henry Grimes no cenário local. Ficou conhecido por sua parceria com John Coltrane no início dos anos 60, precedendo Jimmy Garrison.
The Matyr é uma releitura para Praise For A Martyr, gravada em 1961 no disco Percussion Bitter Sweet, que contava com Booker Little, Julian Priester, Eric Dolphy, Clifford Jordan, Mal Waldron, Art Davis, Carlos Valdez, Carlos Eugenio e Abbey Lincoln, coma mesma urgência e vigor, compactada no formato de quarteto. Six Bit Blues tem um belíssimo solo de Bridgewater profundamente arraizado nas tradições da música afro-americana. Ambas as músicas tem o compasso ternário que caracterizou grandes mudanças rítmicas no jazz, que ficaram muito conhecidas por Max Roach e Joe Morello. Clique no link para acessar o arquivo: http://www.mediafire.com/?zjmhthmajzf
quinta-feira, julho 08, 2010
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