sexta-feira, junho 25, 2010

Fred Anderson Lives in Our Memories and Hearts! by Jasmine Anderson-Sebaggala

"Hello Family and Friends!

My name is Jasmine Anderson-Sebaggala, I am Fred Anderson's grandaughter. I am writing on behalf of my family. We appreciate the support and prayers for my grandfather, Fred Anderson.
My Grandfather received visits and phone calls from more than 200 people.
People traveled from various cities to visit him.
Thanks for sharing great vibes, stories, food and love.
My grandfather died peacefully on Thursday June 24, 2010 at 3:10 a.m. He was in hospice at The Ark in Park Ridge, IL.
We will miss my grandfather's presence, and cherish our memories of him. He was a humble man that helped and inspired others and loved his family and friends.
The velvety smooth sounds blown from his horn remind me of his dedication, strength and courage.
We will always honor his legacy, work ethic and determination.
Funeral arrangements are pending.

In lieu of flowers, our family asks that donations be endorsed to AIRMW with a memo that it is for the Velvet Lounge Fund and sent to Asian Improv aRts Midwest, c/o JASC 4427 N. Clark St. Chicago, IL 60640.
All proceeds will go to support keeping the Velvet Lounge open and thriving into the future.


Condolence cards and greetings can be sent to:

Jasmine Anderson-Sebaggala
2117 West Howard Street Unit 3D
Evanston Illinois 60602


Sincerely,

Jasmine Anderson-Sebaggala"

Suntimes.com obituary article of Fred Anderson
Musicianguide.com biography of Fred Anderson
Myspace.com of Fred Anderson
The Velvet Lounge

Fred Anderson (22/03/1929 - 24/06/2010)



















quinta-feira, junho 24, 2010

Brötzmann / Drake Live in New York City (18/04/2010)

Video de 18 de Abril, 2010 com o Peter Brötzmann/Hamid Drake duo em concerto no The Clemente Soto Velez Cultural Center's SEA Theater na cidade de New York. Videos gravados e editados por Zak Sherzad e publicados originalmente pelo site do selo Eremite.



sexta-feira, junho 18, 2010

Bill Dixon se retira...


Pois é, o Bill Dixon se foi... como se foram muitos outros. Chegou o seu tempo, não o que nós queremos, mas digamos(independente de questões religiosas), foi o tempo de Deus. William Robert Dixon se foi aos 84 anos de idade maneira serena com seus familiares, depois de lutar por 2 anos de uma enfermidade, segundo o obituário ofcial. Consequências da vida, não se vive para sempre, salvo alguns casos, que se vai um pouco mais longe, mas não para sempre, como o casal turco Abdullah e Elif que chegou até os 113 e 110 anos até o momento. Tiveram uma vida saudável em todos os sentidos. Fred Anderson também não goza de boa saúde, segundo a comunidade de Free Jazz de Chicago a qual recebo notícias diárias. É assim mesmo, o tempo passa, os corpos humanos se desgastam e chega um momento em que a vida carnal tem seu fim, é inevitável. De poucos anos pra cá tenho ouvido falar de Bill Dixon pelas novas gerações, talvez tenha ganho destaque por conta de sua recente gravação com a nova geração, como o também trompetista Rob Mazurek. Mas infelizmente as pessoas não estavam interessadas em pesquisar sobre Dixon, que não tem um material tão difícil de se encontrar. Enquanto o foco estava em outros ícones da música por conta de relançamentos em midia, como John Coltrane, Sun Ra, apresentações musicais como a volta do Art Ensemble Of Chicago, Dixon continuava sua trajetória desde os anos 60. As pessoas mais jovens ficam sentidas quando um veterano morre e muitas vezes é um sentimento um tanto quanto egoísta da pessoa, que quer estar mais próxima de alguma forma, e há uma sensação de perda em vários níveis. Os familiares e amigos naturalmente passam por isso, pois se perde muito mais que um nome ou um som, mas um pai, um amigo... Me lembro quando morreu o baterista Max Roach, o qual conhecí pessoalmente apenas em 2000, depois de começar a conhecer seu trabalho em meados dos anos 90. Ora, Max Roach estava na ativa desde os anos 40. Não fiquei triste com sua morte, pois soube que ele se foi de forma tranquila ao lado da família. Então me deu uma saudade, de ouvir novamente aquela bateria que "falava", de suas opiniões sobre a música em seus depoimentos e entrevistas. Coloquei suas gravações para tocar e apreciar sua arte. Contemplei toda sua obra e pensei comigo mesmo que ele tinha feito tudo que podia pela arte, e foi muita coisa. Deixou um legado, um importante registro na música e ainda ajudou a mudar o rumo dela. Max Roach cumpriu a missão e se foi em paz.
Creio que não foi diferente com Bill Dixon. Não vou aqui regorgitar o que já está publicado em vários tipos de mídia. A sua arte fala por sí só. Quem quiser que ouça o som de seu trompete ou as cores de suas pinturas. Dixon se foi em paz e também cumpriu a missão e deixou um legado. Como na foto acima, Bill abre passagem para outras gerações continuarem a passar pelos corredores e subir as escadas e chegar a outros lugares.

Quem quiser conhecê-lo: http://www.bill-dixon.com/


quinta-feira, junho 17, 2010

KOCH/ROHRER/GIANFRATTI - 24/06/2010

HANS KOCH: Nasceu em 1948, Biel, Switzerland toca clarinete baixo, clarinete contrabaixo, saxofone soprano, saxofone tenor e electronicos, já participou da orquestra de Cecil Taylor, gravou com Paul Bley, London Improvisers Orchestra, Louis Sclavis, Evan Parker, Barry Guy, Butch Morris entra outros.
THOMAS ROHRER:
Suíço radicado no Brasil desde 1995, Thomas Rohrer iniciou seus estudos musicais como violinista e estudou saxofone com Othmar Kramis na escola de jazz de Lucerna. O seu trabalho transita entre a improvisação livre, o jazz contemporâneo e a música regional brasileira. Em 1999 tocou no Montreux Jazz Festival acompanhando Chico Cesar, Rita Ribeiro e Zeca Baleiro. Apresentou-se na Suíca, Itália, Nova York e no Brasil em duo com a percussionista italiana Alessandra Belloni. Em 2002 realizou uma turnê pela França, Espanha e Inglaterra com o quinteto de música instrumental de Carlinhos Antunes. Participou do espetáculo Mãe Gentil do coreógrafo Ivaldo Bertazzo e, com Fábio Freire, fez a trilha sonora original do documentário longa-metragem Saudade do Futuro, de Cesar Paes.
ANTONIO GIANFRATTI: Nasceu em São Paulo - Brasil. É baterista , percussionista, construtor de peças de percussão e free improviser. Tem se dedicado a música improvisada há muitos anos, divulgando esta vertente, através de apresentações e workshops, em espaços culturais, teatros, museus, galerias de arte e festivais. Fundador do grupo Abaetetuba de improvisação livre, juntamente com seu parceiro Yedo Gibson, com o qual produziu 4 cds e com os músicos Rodrigo Montoya e Renato Ferreira, também produzindo 4 cds.
Integrante do Duo TOPA, juntamente com Thomas Rohrer, tendo a produção de 2 cds.


O trio de improvisação livre musical, se reune novamente no Brasil para o lançamento de CD, no Centro Cultural São Paulo no dia 24/06/ 2010 às 21:00h, onde haverá um concerto na sala espaço cênico Adhemar Guerra, com entrada grátis.

Mais informações:

http://www.myspace.com/antoniopandagianfratti
http://www.myspace.com/thomasrohrer
http://www.myspace.com/kochschutzstuder

segunda-feira, junho 07, 2010

Sunny's Time Now (DVD)


O documentário Sunny's Time Now, sobre o baterista de Free Jazz e Improvisação Sunny Murray, teve exibições públicas na Europa e o dvd já está disponível. Vale a pena conferir este filme que nos relata sobre as grandes inovações da percussão na música pela ótica de um artísta inovador que continua a desenvolver seu trabalho musical de forma ousada.
Mais informações no link abaixo:

http://www.ptd.lu/stn.htm

quinta-feira, junho 03, 2010

Rashied Ali e Sirone são homenageados no site oficial do Vision Festival












Clique nas fotos para acessar os artigos no site do Vision Festival.

O Vision Festival é organizado pela Arts For Art, Inc., organização multicultural sem fins lucrativos cujo objectivo é construir o conhecimento ea compreensão do avantjazz relacionadas com movimentos expressivos e incentivando ao mesmo tempo um senso de comunidade entre os artistas e seu público. Suas atividades principais são a apresentação da música, inovadora e criativa, a dança, espectáculos multi-media, palavra falada, e da exposição de artes visuais. Arte Pela Arte, Inc. é especialmente dedicada à apresentação da música americana inovadora a partir de uma perspectiva afro-americana e tradições. Avantjazz é uma conseqüência direta do jazz, da música historicamente do africano-americano. No entanto, avantjazz foi ganhando audiência em todo o mundo e artistas de todas as culturas. Assim, a programação é multi-racial, reflexo deste desenvolvimento de avantjazz em uma música multi-cultural. Música inovadora que vem sendo desenvolvida no lado inferior do leste de New York (U.S.A.), aclamado no mundo inteiro e apoiado, permanece sub-exposta e sem suporte no seu lugar de origem. Assim, os objetivos são reconhecer e manter o legado dessa arte, enquanto assegurar o seu futuro através da criação de um lugar para o seu desenvolvimento. Desde o início de artes para o festival de arte e visão levaram uma mensagem de consciência social clara. A própria instituição de artes para a arte é um ato político de auto-determinação. A.F.A. mantém a crença de que a arte realmente move as pessoas e que, para mover as pessoas é um ato político poderoso.

Arts For Art, Inc. - 107 Suffolk Street #3.5 - New York, NY 10002

phone: (212) 254-5420, event info: (212) 696-6681, fax: (212) 254-5420

General Information, Press Contact, Vision/RUCMA Series: info@visionfestival.org

quarta-feira, junho 02, 2010

Improvisação Livre e Free Jazz no Brasil, temos um futuro?

Num sábado típico de outono de céu limpo e ensolarado com baixa temperatura, encontrei com um amigo, o músico especializado em Improvisação Livre, Antonio "Panda" Gianfratti. Enquanto ele consertava suas peças de bateria no luthier, conversamos sobre vários assuntos e principalmente sobre música. Basicamente lamentamos a distorção sobre o conceito musical difundido no Brasil, do modelo equivocado e segmentado que faz escola até os dias de hoje, como se fosse uma tradição à zelar. Comentei que fui à uma escola de música especializada em Jazz e o professor me disse que suas aulas se baseavam no estilo do trompetista norte americano Woody Shaw. Ótimo trompetista, mas eu caí fora, pois não creio que este seja o melhor método de ensino para um instrumento, centralizando no estilo de um músico em particular e se fosse apenas usado como um de inúmeros exemplos, poderia ser positivo na didática. Este assunto veio à tona pois estávamos na região da rua Teodoro Sampaio, conhecida como rua dos músicos, pela alta concentração do comércio de instrumentos musicais, algumas escolas de músicas e onde ocorrem algumas apresentações musicais. Alí naquelas três quadras vemos o efeito do modelo imposto e sua consequente padronização de produtos. Dificilmente se encontra um instrumento como oboé, fagote, saxofone sopranino ou outros modelos e marcas de instrumentos mais conhecidos, como saxofones e guitarras. Automaticamente esta padronização se transferiu aos músicos, suas referências e estilos. Inúmeras vezes presenciei performances de ótimos músicos no quesito técnico, mas desprovidos de personalidade. Falando em personalidade, quando já estava para se encerrar uma performance musical semanal que é promovida por uma loja de instrumentos musicais que o público prestigia na calçada, nós estávamos perto e o Panda ouviu o som do saxofone tocando e disse-me: "Parece o Fábio". Eu respondí que poderia ser, pois ele costuma tocar naquele local. Fábio participou do projeto ao qual o Panda é desenvolvedor, o grupo de Improvisação Livre Abaetetuba, que hoje tem a maioria de seus membros radicados na Europa. Fábio havia se afastado do grupo por divergencias musicais e naquela tarde se reencontrou com o Panda depois de muitos anos. Quando Fábio terminou sua apresentação, se uniu a nós na copnversa que se prolongou até certa hora da noite. Discutimos os rumos da improvisação livre, os avanços dela nos países europeus, das dificuldades de espaço e mantimento do cenário musical que é naturalmente restrito em todo o mundo. Em certo momento, Panda contou da sua frustração de não poder ficar residindo na Europa, onde alguns anos atrás, teve a oportunidade de fazê-lo e poder desenvolver seu trabalho ao lado de grandes improvisadores do cenário europeu e aconselhou ao Fábio, que aproveitasse enquanto tivesse tempo oportunidade, pois é uma grande experiência à se vivenciar. Mas o fato do Panda não poder ficado naquela época, teve seu propósito, pois ele se mantendo aqui no Brasil, fez uma sólida parceria com o músico suiço radicado em São Paulo, Thomas Rohrer, que juntos, mantiveram vivas as possibilidades de haver algo mais consistente por aqui. Também não o impediu de novamente ir à Europa e ter novas experiências e fazer novas alianças com outros músicos, como foi o caso do William Parker. E o trabalho desta dupla abriu uma porta para outros músicos, como a jovem pianista Michelle Agnes e até este que vos escreve que teve o privilégio de participar de bons encontros musicais após 2007.
Como eu disse ao Panda e ao Fábio, talvez em 10 anos, contando com o fim das barreiras de acesso à informação com o advento da rede mundial de comutadores que nos fornece amplo acesso e de forma simultânea com os
outros países possamos vislumbrar um cenário de música de improvisação livre, mesmo que restrito, mas sólido e contínuo em São Paulo ou até em outras partes do Brasil.
 
 
Studio Ghibli Brasil