quinta-feira, fevereiro 28, 2013
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
documentários "bruxa de blair" na música


terça-feira, julho 19, 2011
Itamar Assumpção (Por quê não o perceberam antes?!)
Ontem assistí o documentário "Daquele Instante Em Diante" sobre Itamar Assumpção, numa sessão gratuita na sala de cinema do shopping Frei Caneca, região central de São Paulo. Não tinha nem metade da capacidade de lotação na pequena sala, talvez pelo horário da sessão, 18:00h de uma segunda feira, em plena capital desenfreada que é São Paulo, onde todo mundo confunde as prioridades da vida, isso é bem compreensível. Não vou falar aqui sobre o já estigmatizado papo de que o Itamar era o artísta maldito da vanguarda paulistana, incompreendido, injustiçado, etc e etc, já chega dessa ladainha, afinal também o Nego Dito já tava bem a pampa dessa conversa. Eu tive a benção de nascer no bairro de Pinheiros, que é encostado do bairro Vila Madalena, onde era comum encontrar pelas ruas, pessoas, como o próprio Itamar, Gigante Brasil, Piriri, Raul de Souza, Jr. Blow (pra quem não sabe, um dos pioneiros do hiphop no Brasil), grafites da Rainha do Frango Assado, bares como o falecido Paulicéia, a loja do selo Lunário Perpétuo, O Lira Paulistana, a sala Rock Show no Calcenter, a Feira de Vila antes de se tornar (ou se vender) o que é, a mesma coisa com a feira da Benedito (blergh!1000X). Ainda encontro a Suzana Salles andando por aqui, mas este bairro já não é mais o mesmo desde o fim dos anos 90, quando um padrão escroto tem transformado tudo numa sucursal dos Jardins, com padarias de luxo, condomínios de "alto padrão"(+ um blergh 1000x) e outras porcarias. Então Itamar para mim é tão natural, como as orquídeas que ele gostava de cultivar em seu quintal. Um amigo e vizinho de bairro, gostava muito do Itamar, tinha todos os discos, misturados aos lp's de heavy metal e grindcore e isso era tão natural, enquanto o microcosmo moderninho descolado tinha pavor das "coisas" cantadas em língua portuguesa, em plena era pseudo grunge, indie ou sei lá o quê. Bom, agora tem uns espertinhos de plantão que estão querendo vampirizar o Nego Dito, acreditando que estão descobrindo a América e tal, mas isso também não é nenhuma novidade chocante. Olha, foi legal mesmo ter visto o documentário pelos registros, pelo Itamar. Como cinema, tem um lance que me incomoda, sei lá um lance meio estranho do tal do novo cine brazuca, mas isso é minha opinião restrita e particular. Não fizeram mais do que a obrigação de registrar o cara, ele merecia. "Como eu não pensei nisso antes?" Agora é tarde... ...deixa de conversa mole...
sexta-feira, julho 02, 2010
Cenário musical independente paulistano e seus depoimentos

Me lembro do meu erro ao não checar as fontes de informação de forma correta, ou seja, se a fonte era confiável e se havia coerência com a verdade. E isso não foi feito de forma irresponsável, pois era um assunto ao qual eu tinha vivenciado, mas como não me foi concedido a onipresença e onisciencia, não pude apurar a verdade dos fatos de forma cem por cento isenta de opiniões pessoais, alheias. Enfim, foi um aprendizado e hoje as coisas estão claras.
Últimamente tenho visto a documentação de movimentações culturais em formato digital, coisa que não podia ser feita no fim dos anos 80 e 90 até. Quem iria ficar andando com uma câmera de video high 8 ou gravador k7 nas baladas e shows de São Paulo o tempo todo, ou nas rodas de conversa das pessoas que participaram deste cenário? E vejo como a memória humana pode ser falha ou infelizmente, tendenciosa. Cada um conta sua história do jeito que lembra, do jeito que queria que tivesse sido. O irônico dissso é que a contra cultura paulistana que rebateu e repugnou a parafernália burguesa, a ditadura e o poder, acabou fazendo algo semelhante ao relatar sua curta trajetória. Depoimentos e textos são feitos de forma romantizada e idealizada e não raramente, totalmente fora da realidade. É como a maiora da documentação da história da humanidade, os livros tratam a fundação de nações e cidades como uma coisa linda e maravilhosa e quem tem bom senso sabe que nunca foi assim. A história do homem foi escrita com sangue, mas não sangue como adjetivo de esforço e trabalho, mas como violência, instintos malignos, interesses próprios não visando o bem coletivo e outros ransos.
Mas hoje em dia, eu particularmente não vejo, não sinto necessidade e não quero buscar, pesquisar, investigar e divulgar sobre o que realmente aconteceu e acontece neste meio cultural paulistano com intuito de jornalismo investigatório ou documental. Se houver alguma relevância, tudo será esclarecido de alguma forma, cedo ou tarde a verdade aparece. Cada um que conte a sua história como deseja seu coração e sua consciência. E depois, muita coisa não tem importância, vai se dissolver no avançar do tempo, a vida envolve coisas muito mais importantes do que isso, a não ser que as pessoas coloquem a arte como carro chefe de suas breves existências nesta terra. Breves existências? Sim, pois se todo ser humano pudesse viver exatamente cem anos, o que é cem anos perante a eternidade, a qual não temos a verdadeira noção de sua dimensão.
"Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. " Tiago 4.14
segunda-feira, junho 07, 2010
Sunny's Time Now (DVD)
O documentário Sunny's Time Now, sobre o baterista de Free Jazz e Improvisação Sunny Murray, teve exibições públicas na Europa e o dvd já está disponível. Vale a pena conferir este filme que nos relata sobre as grandes inovações da percussão na música pela ótica de um artísta inovador que continua a desenvolver seu trabalho musical de forma ousada.
Mais informações no link abaixo:
http://www.ptd.lu/stn.htm