Mostrando postagens com marcador mp3. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mp3. Mostrar todas as postagens
domingo, janeiro 24, 2016
Barrados no baile (do copyright)
Tudo começou quando publiquei uma matéria à respeito de um lançamento de gravações do Joy Division nunca editadas. Resolvi divulgar, pois aqui no Brasil seria praticamente inviável ter acesso. Logo em seguida recebi uma notificação ameaçadora de processo e minha conta no mediafire foi bloqueada. Notei que algumas pessoas visualizaram postagens que o link pertencia ao mediafire. Caso não tenham outras fontes, é só escrever um comentário nos respectivos posts e podemos disponibilizar um novo link. Lembrando que o Sonorica não lucra com isso, é apenas uma fonte de informação, principalmente para pessoas que não tem acesso por conta de condições financeiras, afinal estamos em um país sub-desenvolvido que o poder político/econômico mundial faz questão de maternos assim. Ou seja, vendemos o milho para depois comprar o fubá deles pelo triplo do preço. Obrigado pela atenção.
segunda-feira, janeiro 28, 2013
Piranha - Big Fucking Teeth demo tape (1988)
"É um peixe voraz, de São Francisco, não, não, perdão, Amazonas..."*
Na verdade a banda de thrash metal se formou em Berkeley, California em 1987 por Paul Baloff, que foi vocalista de uma das mais importantes e influentes bandas dos anos 80. Gravou apenas um disco em estúdio, o Bonded By Blood, gravado em Julho de 1984 e lançado em 25/04/1985 pela Torrid/Combat Records. O guitarrista Kirk Hammett (Metallica) que fez parte do Exodus, teve participação na composição de algumas músicas do primeiro album do Exodus que anteriormente teria o título de A Lesson In Violence. Paul Baloff era conhecido por ter problemas de alcoolismo que foi obstáculo para estar à frente de uma banda que estava em evidência, pois Bonded By Blood se tornou um clássico instantâneo. Então ele entrou em desacordo com seus colegas de banda e deixou o Exodus e logo em 1987 formou o grupo Piranha, composto por Ron Shipes: guitarrra, Al Voltage: guitarra, Erick Wong: baixo e Fred Cotton: bateria. O Piranha gravou apenas duas demo tapes com Paul Baloff que ainda em 1988 se tornou vocalista da banda Heathen. Baloff retornou ao Exodus e esteve na banda em 1993, entre 1997-98 e finalmente entre 2001-02, quando faleceu no dia 02/02/2002. Ainda em 1997 lançou um disco ao vivo com o Exodus, o Another Lesson In Violence, gravado em um show do dia 08/03/1997 no Trocadero em San Francisco,CA, uma casa de shows que foi inaugurada em 1892.
Me lembro quando ouvi o Exodus pela primeira vez, em 1986 na Woodstock Discos, centro de São Paulo. Foi um grande impacto imediato, assim como a introdução da música de abertura, Bonded By Blood que começa com o som de um avião à jato. Pedi pro Walcyr (proprietário da loja), me gravar uma fita k-7 do lp importado, que seria lançado no Brasil ainda no mesmo ano pelo selo Cogumelo Records, que começou como uma loja de discos em Belo Horizonte, MG, assim como a Woodstock Discos se tornou um selo. O Exodus foi tão importante para mim, que se tornou grande influência pessoal quando me juntei com amigos de infância para montar uma banda de thrash metal, o Megaforce, que inclusive o logotipo foi inspirado no do Exodus e o nome da banda, na gravadora do Metallica, pois nossas bandas preferidas da época eram Slayer, Metallica e Exodus.
Bem, talvez para a maioria dos que acompanham o Sonorica seja um tanto quanto estranho eu abordar este estilo de música, mas para mim, o Exodus me emociona tanto quanto o Art Ensemble Of Chicago ou New Order. Se deixarmos de lado todos os supérfluos e todos os conceitos, fica a essência da música, o sentimento, e então, um universo sem fronteiras se abre. Nos comentários o acesso para este pequeno registro de Paul Baloff.
*Uma citação de uma canção de Alypyo Martins
Na verdade a banda de thrash metal se formou em Berkeley, California em 1987 por Paul Baloff, que foi vocalista de uma das mais importantes e influentes bandas dos anos 80. Gravou apenas um disco em estúdio, o Bonded By Blood, gravado em Julho de 1984 e lançado em 25/04/1985 pela Torrid/Combat Records. O guitarrista Kirk Hammett (Metallica) que fez parte do Exodus, teve participação na composição de algumas músicas do primeiro album do Exodus que anteriormente teria o título de A Lesson In Violence. Paul Baloff era conhecido por ter problemas de alcoolismo que foi obstáculo para estar à frente de uma banda que estava em evidência, pois Bonded By Blood se tornou um clássico instantâneo. Então ele entrou em desacordo com seus colegas de banda e deixou o Exodus e logo em 1987 formou o grupo Piranha, composto por Ron Shipes: guitarrra, Al Voltage: guitarra, Erick Wong: baixo e Fred Cotton: bateria. O Piranha gravou apenas duas demo tapes com Paul Baloff que ainda em 1988 se tornou vocalista da banda Heathen. Baloff retornou ao Exodus e esteve na banda em 1993, entre 1997-98 e finalmente entre 2001-02, quando faleceu no dia 02/02/2002. Ainda em 1997 lançou um disco ao vivo com o Exodus, o Another Lesson In Violence, gravado em um show do dia 08/03/1997 no Trocadero em San Francisco,CA, uma casa de shows que foi inaugurada em 1892.
Me lembro quando ouvi o Exodus pela primeira vez, em 1986 na Woodstock Discos, centro de São Paulo. Foi um grande impacto imediato, assim como a introdução da música de abertura, Bonded By Blood que começa com o som de um avião à jato. Pedi pro Walcyr (proprietário da loja), me gravar uma fita k-7 do lp importado, que seria lançado no Brasil ainda no mesmo ano pelo selo Cogumelo Records, que começou como uma loja de discos em Belo Horizonte, MG, assim como a Woodstock Discos se tornou um selo. O Exodus foi tão importante para mim, que se tornou grande influência pessoal quando me juntei com amigos de infância para montar uma banda de thrash metal, o Megaforce, que inclusive o logotipo foi inspirado no do Exodus e o nome da banda, na gravadora do Metallica, pois nossas bandas preferidas da época eram Slayer, Metallica e Exodus.
Bem, talvez para a maioria dos que acompanham o Sonorica seja um tanto quanto estranho eu abordar este estilo de música, mas para mim, o Exodus me emociona tanto quanto o Art Ensemble Of Chicago ou New Order. Se deixarmos de lado todos os supérfluos e todos os conceitos, fica a essência da música, o sentimento, e então, um universo sem fronteiras se abre. Nos comentários o acesso para este pequeno registro de Paul Baloff.
*Uma citação de uma canção de Alypyo Martins
Marcadores:
demotape,
downloads,
Exodus,
heavy metal,
mp3,
música,
Paul Baloff,
Piranha,
Rock,
thash metal
quinta-feira, janeiro 17, 2013
MediaFire, ganância, direitos fonográficos e falta de entendimento
AMIGOS DO SONORICA, INFELIZMENTE INFORMO QUE TODOS OS LINKS FORAM BLOQUEADOS E MINHA CONTA DO MEDIAFIRE FOI SUSPENSA POR CONTA DOS ORGÃOS RESPONSÁVEIS POR DIREITOS AUTORAIS E FONOGRÁFICOS DOS TRABALHOS QUE DIVULGUEI NESTE ESPAÇO.
POR MAIS QUE EU EXPLICASSE A SITUAÇÃO DO BLOG, QUE TEM VISITANTES EM SUA MAIORIA AQUI EM SÃO PAULO, QUE É UM NÚMERO IRRISÓRIO DE ACESSOS, QUE ABORDA QUASE SEMPRE A DIVULGAÇÃO DE ARTÍSTAS DESCONHECIDOS, DE GÊNEROS MUSICAIS QUE DESPERTAM POUQUÍSSIMO INTERESSE, QUE TEM OBRAS PRATICAMENTE INDISPONÍVEIS NO MERCADO BRASILEIRO E QUE NEM TODOS TEM CONDIÇÕES DE COMPRAR PELA INTERNET, QUE MUITOS SEQUER PODEM POSSUIR UM CARTÃO DE CRÉDITO INTERNACIONAL, QUE NÃO PODEM COMPRAR UM PRODUTO FONOGRÁFICO COM AS TAXAS E IMPOSTOS EXTRAS INCLUÍDOS, NUNCA TEVE O INTERESSE DE LUCRAR SOBRE A OBRA ARTÍSTICA DE NINGUÉM.
AOS INTERESSADOS NOS REGISTROS PUBLICADOS NO SONORICA, O QUE POSSO FAZER, É ATRAVÉS DE UM PEDIDO PARTICULAR DE CADA LEITOR, PROVIDENCIAR O QUE FOR NECESSÁRIO DE FORMA PARTICULAR.
FRIENDS OF SONORICA, INFORM UNFORTUNATELY THAT ALL LINKS ARE BLOCKED AND MY ACCOUNT WAS SUSPENDED BY MEDIAFIRE ACCOUNT OF BODIES RESPONSIBLE FOR COPYRIGHT AND PHONOGRAPHIC OF WORK SPACE DISCLOSED IN THIS. FOR MORE I EXPLAINED THE SITUATION'S BLOG THAT HAS VISITORS IN YOUR MOST HERE IN SAO PAULO, WHICH IS A NUMBER OF WHIMSY ACCESS, WHICH EVER RELEASES FOR UNKNOWN ARTISTS, MUSICAL GENRES THAT AROUSE LITTLE INTEREST, WHICH HAS ALMOST UNAVAILABLE IN WORKS BRAZILIAN MARKET AND CONDITIONS THAT NOT EVERYONE HAS TO BUY THE INTERNET THAT MANY MAY EVEN HAVE A CREDIT CARD INTERNATIONAL, WHICH CAN NOT BUY A PRODUCT WITH PHONOGRAPHIC FEES AND TAXES INCLUDED EXTRAS NEVER HAD THE INTEREST OF PROFIT ON THE WORK OF ARTISTIC NOBODY.INTERESTED IN RECORDS TO PUBLISHED IN SONORICA, WHAT CAN I DO, IT IS THROUGH A REQUEST FOR EACH PARTICULAR PLAYER, WHAT IS NECESSARY TO PROVIDE FOR PARTICULAR WAY.
http://www.mediafire.com/policy_violation/account_suspension.php
POR MAIS QUE EU EXPLICASSE A SITUAÇÃO DO BLOG, QUE TEM VISITANTES EM SUA MAIORIA AQUI EM SÃO PAULO, QUE É UM NÚMERO IRRISÓRIO DE ACESSOS, QUE ABORDA QUASE SEMPRE A DIVULGAÇÃO DE ARTÍSTAS DESCONHECIDOS, DE GÊNEROS MUSICAIS QUE DESPERTAM POUQUÍSSIMO INTERESSE, QUE TEM OBRAS PRATICAMENTE INDISPONÍVEIS NO MERCADO BRASILEIRO E QUE NEM TODOS TEM CONDIÇÕES DE COMPRAR PELA INTERNET, QUE MUITOS SEQUER PODEM POSSUIR UM CARTÃO DE CRÉDITO INTERNACIONAL, QUE NÃO PODEM COMPRAR UM PRODUTO FONOGRÁFICO COM AS TAXAS E IMPOSTOS EXTRAS INCLUÍDOS, NUNCA TEVE O INTERESSE DE LUCRAR SOBRE A OBRA ARTÍSTICA DE NINGUÉM.
AOS INTERESSADOS NOS REGISTROS PUBLICADOS NO SONORICA, O QUE POSSO FAZER, É ATRAVÉS DE UM PEDIDO PARTICULAR DE CADA LEITOR, PROVIDENCIAR O QUE FOR NECESSÁRIO DE FORMA PARTICULAR.
FRIENDS OF SONORICA, INFORM UNFORTUNATELY THAT ALL LINKS ARE BLOCKED AND MY ACCOUNT WAS SUSPENDED BY MEDIAFIRE ACCOUNT OF BODIES RESPONSIBLE FOR COPYRIGHT AND PHONOGRAPHIC OF WORK SPACE DISCLOSED IN THIS. FOR MORE I EXPLAINED THE SITUATION'S BLOG THAT HAS VISITORS IN YOUR MOST HERE IN SAO PAULO, WHICH IS A NUMBER OF WHIMSY ACCESS, WHICH EVER RELEASES FOR UNKNOWN ARTISTS, MUSICAL GENRES THAT AROUSE LITTLE INTEREST, WHICH HAS ALMOST UNAVAILABLE IN WORKS BRAZILIAN MARKET AND CONDITIONS THAT NOT EVERYONE HAS TO BUY THE INTERNET THAT MANY MAY EVEN HAVE A CREDIT CARD INTERNATIONAL, WHICH CAN NOT BUY A PRODUCT WITH PHONOGRAPHIC FEES AND TAXES INCLUDED EXTRAS NEVER HAD THE INTEREST OF PROFIT ON THE WORK OF ARTISTIC NOBODY.INTERESTED IN RECORDS TO PUBLISHED IN SONORICA, WHAT CAN I DO, IT IS THROUGH A REQUEST FOR EACH PARTICULAR PLAYER, WHAT IS NECESSARY TO PROVIDE FOR PARTICULAR WAY.
http://www.mediafire.com/policy_violation/account_suspension.php
terça-feira, novembro 20, 2012
Arfante – Música para Instrumento de Sopro Solo V/A (2012)
RELEASE: 19/11/2012
MANSARDA RECORDS - http://mansardarecords.wordpress.com - projetoberros@gmail.com
A ideia deste projeto foi de convidar alguns improvisadores do Brasil e um de Portugal (Chagas), para gravar uma faixa utilizando instrumento de sopro solo. Eletrônicos não foram utilizados. O tempo máximo era de oito minutos para cada faixa. Os insturmentos poderiam ser preparados, mas nenhuma edição posterior deveria ser feita.
Agradecemos a todos os músicos envolvidos.
Gravado em Setembro de 2012, em diversos estúdios no Brasil.
Arte da capa e design: Gustavo Bode.
Faixas:
01 - Rubens Akira - Urgency [Clarone/Bass Clarinet]
02 - Rômulo Alexis - Migalhas [Trompete/Trumpet]
03 - Marcelo Armani - Rudimentar [Trompete Preparado com Objetos/Prepared Trumpet with Objects]
04 - Gustavo Bode - Chuva e Gastroenterite Aguda [Trompete/Trumpet]
05 - Daniel Carrera - Enquadro [Trombone]
06 - Paulo Chagas - Incêndio nas Cezaredas [Oboé/Oboe]
07 - Diego Dias - Expectorante [Saxofone Soprano/Soprano Saxophone]
08 - Matias Viola Fischer - Cães [Trompa/French Horn]
09 - Leila Monsegur - Divagações sobre um Plano Inclinado [Clarinete/Clarinet]
10 - Rodrigo Olivério - Blumas em Frequência*
*Instrumentos de fabricação própria/Hand made instruments: Helicopterom, Saxsofonil.
Outros Instrumentos/Other Instruments: Hulusi, Saxofone Alto/Alto Saxophone.
* Para ouvir, clique, aqui
terça-feira, outubro 16, 2012
Living Death - demo tape 1983

Mas como através dos anos comecei a compreender algumas coisas sobre a vida e a música, pude filtrar as informações com mais eficiência e aprimorar meu conhecimento chegando ao ponto de identificar música de qualidade livre de categorias, formas estéticas e até opinião pessoal.
O grupo Living Death se formou em Velbert na Alemanha em 1980 pelos irmãos Reiner e Dieter Kelch e Frank Fricke. No ano seguinte se juntaram ao grupo o baterista Frank Schubring e o vocalista Thorsten "Toto" Bergmann. Em 1984 lançaram seu primeiro lp, Vengeance Of Hell e mesmo com uma baixa qualidade de gravação, teve uma ótima aceitação no circuito independente (vai ver que é por isso que acham que metaleiro ouve qualquer porcaria...).
O Living Death tinha como característica o andamento mais acelerado do que as bandas de heavy metal da época e à gosto do universo headbanger, criou-se o rótulo de speed metal. Também havia uma característica muito peculiar no timbre de voz de Thorsten, uma voz esganiçada que até mesmo eu me divertia com isso. Mas o Living Death desfrutou de uma época de descobertas e inovações no gênero e se tornou um grupo criativo e original.
O início está registrado já na primeira demonstration tape (é, meus amados irmãos em Cristo, quando se fala em demo tape, é isso, não é coisa do capiroto) de 1983.
E cumprindo a tarefa do Sonorica em apenas divulgar a arte sem fins lucrativos ou outras bobagens, basta dar um click na imagem para acessar o link de arquivo.
Marcadores:
demotape,
downloads,
heavy metal,
Living Death,
mp3,
música
quarta-feira, julho 18, 2012
Indigo Jam Unit - Roots (2010)
Em tempos de touch screen ainda deparamos com certos tipos de afirmações demonstrando que a evolução não atinge todos os indivíduos se cada um não se dispor a evoluir. Ninguém evolui por osmose e passividade. Mesmo o Funkadelic dizendo em 1978 que a música é universal, com a canção "Who Says a Funk Band Can't Play Rock?!", provando que cada estilo musical não está restrito a etnias, ainda tivemos o Bad Brains como um dos melhores grupos de hardcore punk, o Living Colour e ainda o filme documentário Afro Punk, mostrando que tal estilo é universal. Ainda se escuta por aí alguém proferindo a frase, "samba de alemão", ou "samba de japonês", para ilustrar o ritmo sendo mau executado, com ausência de swing, groove, etc. Hoje em dia temos mulheres oriundas da terra do sol nascente faturando primeiros lugares em concursos de dancehall na Jamaica e de passista no Rio de Janeiro.
O Indigo Jam Unit se formou no ano de 2005 em Osaka, com Yoshichika Tarue (piano), Katsuhiko Sasai (contra-baixo), Isao Wasano (percussão e bateria) e Takehiro Shimizu (bateria). Yoshichika Tarue nasceu em 1974 e começou a tocar piano clássico aos 20 anos de idade e posteriormente iniciou seu quarteto de jazz com influência latina. Katsuhiko Sasai nasceu em 1976 iniciando no sintetizador até os 14 anos e foi para o baixo elétrico um ano depois. Trabalhou na cena Funk e fusion japonesa e começou a tocar baixo-acústico com o Indigo Jam Unit. Isao Wasano nasceu em 1979 e iniciou-se na percussão ainda na banda do colégio e assumiu a bateria quando entrou no Indigo Jam Unit. Takehiro Shimizu nasceu em 1983 e começou a tocar bateria aos 12 anos se dedicando ao formato das big bands de jazz. Trabalhou com Sadao Watanabe, Terumasa Hino, Hitomi Nakayama, Naoko Sakata, Jukka Eskola entre outros. Recebeu diversos premios de baterista de jazz, divide seu tempo entre New York e o Indigo Jam Unit em Osaka, Japão. O Indigo Jam Unit sempre grava seu material ao vivo no estúdio com uma pequena pós-produção e alguns efeitos se possível. Não há edição ou overdubs em suas gravações. Clique aqui para acessar o arquivo e constatar do que estamos falando.
O Indigo Jam Unit se formou no ano de 2005 em Osaka, com Yoshichika Tarue (piano), Katsuhiko Sasai (contra-baixo), Isao Wasano (percussão e bateria) e Takehiro Shimizu (bateria). Yoshichika Tarue nasceu em 1974 e começou a tocar piano clássico aos 20 anos de idade e posteriormente iniciou seu quarteto de jazz com influência latina. Katsuhiko Sasai nasceu em 1976 iniciando no sintetizador até os 14 anos e foi para o baixo elétrico um ano depois. Trabalhou na cena Funk e fusion japonesa e começou a tocar baixo-acústico com o Indigo Jam Unit. Isao Wasano nasceu em 1979 e iniciou-se na percussão ainda na banda do colégio e assumiu a bateria quando entrou no Indigo Jam Unit. Takehiro Shimizu nasceu em 1983 e começou a tocar bateria aos 12 anos se dedicando ao formato das big bands de jazz. Trabalhou com Sadao Watanabe, Terumasa Hino, Hitomi Nakayama, Naoko Sakata, Jukka Eskola entre outros. Recebeu diversos premios de baterista de jazz, divide seu tempo entre New York e o Indigo Jam Unit em Osaka, Japão. O Indigo Jam Unit sempre grava seu material ao vivo no estúdio com uma pequena pós-produção e alguns efeitos se possível. Não há edição ou overdubs em suas gravações. Clique aqui para acessar o arquivo e constatar do que estamos falando.
Marcadores:
acid jazz,
downloads,
Indigo Jam Unit,
japanese jazz,
Jazz,
mp3,
música,
soul jazz
sexta-feira, julho 13, 2012
Jodie Christian - Blues Holiday (1994)
O trio composto de piano, contra-baixo acústico e bateria é conhecido como a formação clássica das pequenas configurações de conjuntos do que se convencionou chamar de jazz. Alguns destes trios se tornaram símbolos do jazz, como o Bill Evans trio, Art Tatum trio, Ahmad Jamal trio e um dos mais expressivos que não se efetivou como um grupo fixo, o trio formado por Duke Ellington, Charles Mingus e Max Roach, que podem ser considerados como parte fundamental dos pilares do chamado jazz moderno e gravaram o disco Money Jungle. Jodie Christian foi um membro importante na formação da AACM de Chicago, que trouxe novas mudanças na música criativa na América do Norte e esta gravação contém a essencia da música afro-americana que todos conhecem por jazz. Não importa o quanto se avance em novas abordagens linguísticas e experimentações músicais das mais radicais, se algo ainda tem a palavra jazz no meio, seja free, avant ou o nome que seja, o blues lá estará. Clique aqui para acessar o arquivo para apreciar clássicos como Take The A Train de Billy Strayhorn e uma versão de certo compositor brasileiro.
Marcadores:
AACM,
afro american music,
arte,
blues,
downloads,
Jazz,
Jodie Christian,
mp3,
música,
pianistas
quinta-feira, julho 12, 2012
Concrete Sox / Heresy split LP (1987)
Em Nottingham, 1983 nas jam sessions com Gabba (Chaos U.K./F.U.K.), Kalv (Heresy/Geriatric Unit) e vários amigos, se formou com Vic Croll e Les Duly o Concrete Sox que inicialmente se chamou Concrete Evidence. É considerado o pioneiro do crossover, junto com os grupos Sacrilege, Onslaught, Deviated Instinct entre outros e um dos mais influentes do hardcore/crust punk britânico. O Heresy nasceu na mesma cidade do Concrete Sox em 1985 por Reevsy (guitarra, voz), Kalvin "Kalv" Piper (baixo) e Steve Charlesworth (bateria). Seu primeiro registro foi um flexi-disc de 6 faixas pela Earache records. Seu primeiro LP foi o split album com o Concrete Sox, também pela Earache em 1987, que se tornou um clássico do hardcore punk. Clique aqui para acessar o arquivo deste registro indispensável do hardcore punk.
Marcadores:
Concrete Sox,
crossover,
crust punk,
downloads,
hardcore,
Heresy,
mp3,
música,
Punk
quarta-feira, julho 11, 2012
Anglican Scrape Attic 7'' - Various Artists (1985)
Um clássico do hardcore punk e do crossover, o compacto Anglican Scrape Attic foi lançado em formato flexi disc na Inglaterra em 1985, com duas bandas pioneiras no estilo crossover (heavy metal e hardcore punk), o Hirax e o Sacrilege, as duas bandas de hardcore japonês Execute e Lip Cream e a banda inglesa Concrete Sox com o seu clássico, Eminent Scum. Foi uma das minhas primeiras aquisições, quando comprei na Rainbow, a loja do Nunes, localizada na galeria do rock. Isso foi em 1986 e custou U$ 1,00. Clique aqui para acessar o arquivo.
Marcadores:
Concrete Sox,
downloads,
Execute(Japan),
hardcore,
Hirax,
Lip Cream(Japan),
mp3,
música,
Punk,
Sacrillege(UK)
sexta-feira, junho 22, 2012
Sun Ra – Disco 3000 (1978)
Ultimamente tenho procurado resumir o máximo possível os comentários de gravações postadas neste blog pelo fato de muitos discos já possuirem um número considerável de textos à seu respeito, alguns bons, outros, bem, você sabe... No caso do post anterior que se trata de gravações do Joy Division, senti que era desnecessário qualquer comentário. Ora, é o Joy Division e creio que qualquer pessoa que tem uma pequena porção de interesse por música em geral deve conhecer o grupo que originou o New Order e o vocalista Ian Curtis. Além do que a world wide web proporciona um amplo espectro de informações e dados sobre música e temos ferramentas de busca ao nosso dispor para nos aprofundar com facilidade sobre vários assuntos. Claro, devo relembrar que é prudente verificar a integridade das fontes e fazer comparação de dados com pelo menos três referências diferentes.
No caso deste post, é importante ressaltar esta gravação de Sun Ra, que faz parte do seu período em que esteve na Itália com sua Arkestra reduzida à um quarteto que o acompanhou em suas novas descobertas no campo dos sintetizadores que dava seus primeiros passos. Nosso amigo Herman Poole Blount ou Le Sony'r Ra, conheceu os sintetizadores Crumar que eram contemporâneos do célebre Moog e gravou este controverso Disco 3000 (no mesmo período também foi gravado o Media Dreams). A maioria dos aficcionados do senhor mistério que conheço, elege o Space Is The Place como seus discos favoritos e apenas um grande amigo meu que tem um sólido conhecimento da obra do homem de saturno, tem como o Disco 3000 como um dos melhores da vasta e confusa discografia da Arkestra. A composição Disco 3000 passeia pelas explorações timbrísticas que o sintetizador ofercia para Sun Ra e ela faz uso de padrões rítmicos presentes nos presets do novo instrumento. Há um momento que Sun Ra faz uma espécie de auto-sampler, usando trechos de suas composições e mesmo que muitos ainda insistam que Sun Ra e sua Arkestra são um grupo de free jazz, as suas composições são bem mais objetivas em termos de estrutura. É muito interessante o resgistro de Sun Ra com um grupo pequeno para expor sua arte musical, pois suas gravações predominam sua Arkestra que já teve três bateristas além de outros percussionistas na sessão rítmica. Assim como o Media Dreams, é a efetivação do trompestista Michael Ray no grupo. Disco 3000 como vários discos de Sun Ra, foi editado de forma independente e confusa, com mais de uma capa e por vezes com versões diferentes. Só depois de décadas foi reeditado no formato digital em dois cd's com praticamente todos os registros da sessão. Há composições conhecidas do repertório da Arkestra, como We Travel Spaceways e Friendly Galaxy, mas com arranjo para quarteto.
Clique no comentário para os links de arquivo.
No caso deste post, é importante ressaltar esta gravação de Sun Ra, que faz parte do seu período em que esteve na Itália com sua Arkestra reduzida à um quarteto que o acompanhou em suas novas descobertas no campo dos sintetizadores que dava seus primeiros passos. Nosso amigo Herman Poole Blount ou Le Sony'r Ra, conheceu os sintetizadores Crumar que eram contemporâneos do célebre Moog e gravou este controverso Disco 3000 (no mesmo período também foi gravado o Media Dreams). A maioria dos aficcionados do senhor mistério que conheço, elege o Space Is The Place como seus discos favoritos e apenas um grande amigo meu que tem um sólido conhecimento da obra do homem de saturno, tem como o Disco 3000 como um dos melhores da vasta e confusa discografia da Arkestra. A composição Disco 3000 passeia pelas explorações timbrísticas que o sintetizador ofercia para Sun Ra e ela faz uso de padrões rítmicos presentes nos presets do novo instrumento. Há um momento que Sun Ra faz uma espécie de auto-sampler, usando trechos de suas composições e mesmo que muitos ainda insistam que Sun Ra e sua Arkestra são um grupo de free jazz, as suas composições são bem mais objetivas em termos de estrutura. É muito interessante o resgistro de Sun Ra com um grupo pequeno para expor sua arte musical, pois suas gravações predominam sua Arkestra que já teve três bateristas além de outros percussionistas na sessão rítmica. Assim como o Media Dreams, é a efetivação do trompestista Michael Ray no grupo. Disco 3000 como vários discos de Sun Ra, foi editado de forma independente e confusa, com mais de uma capa e por vezes com versões diferentes. Só depois de décadas foi reeditado no formato digital em dois cd's com praticamente todos os registros da sessão. Há composições conhecidas do repertório da Arkestra, como We Travel Spaceways e Friendly Galaxy, mas com arranjo para quarteto.
Clique no comentário para os links de arquivo.
Marcadores:
afro american music,
Arkestra,
arte,
downloads,
electronic music,
Jazz,
mp3,
música,
pianistas,
Sun Ra
quinta-feira, maio 31, 2012
Sun Ra - Media Dreams (1978)
Pela última vez, Sun Ra e sua Arkestra não são free jazz! Da mesma forma que a música Salt Peanuts não é bebop, Holy Ghost não é free jazz. Não devemos justificar este erro por uma questão meramente mercadológica. Não se sustenta a afirmação para definir uma estética de forma teórica, pois a música não é sobre notas, mas sobre sentimentos. Duke Ellington advertiu Dizzy ao batizar seu estilo de tocar como bebop. Be Bop era apenas o nome de uma composição de Dizzy, assim como Free Jazz apenas o título do disco de Ornette. Quando perguntaram à Max Roach se ele ouvia jazz, ele disse que apenas ouvia música. Críticos musicais, escritores de resenhas de discos e alguns que redigiram as famosas liner notes dos discos infelizmente acabam causando grandes problemas para a música, por seus próprios equívocos e principalmente a interpretação e entendimento equivocado do leitor. Mas este assunto não deve se prolongar e quem quiser continuar a fazer o uso de rótulos e tentar enquadrar nomes em nichos na tentaiva de definir a música, está livre para fazê-lo.
O interessante aqui é esta gravação de Herman Blount em sua temporada na Itália apenas com um quarteto composto por John Gilmore, Luqman Ali e Michael Ray. Embora nesta gravação não esteja presente, June Tyson também fez parte desta temporada italiana e participou do notório e controverso (não sei porque) Disco 3000. Esta visita de Sun Ra ao planeta Itália teve muita importância em sua música, pois teve contato com a Crumar, de Mario Crucianelli, que construia sintetizadores e ficou conhecida nos anos 60 por produzir o que chamaram de bons "hammond clones". Os sintetizadores Crumar também eram contemporâneos e comparáveis aos sintetizadores Moog.
Media Dreams registra novas experiências de Sun Ra com a nova tecnologia da época, com o uso de padrões de rítmo que os equipamentos ofereciam e os novos timbres que se identificavam com a temática estética de nosso amigo de saturno. Claro que este tipo de inovação não foi bem aceito para quem já tinha cristalizado em sua mente que Sun Ra e sua Arkestra tinha que soar como um grupo de jazz. Ainda continuam os inúteis debates sobre os supostos danos causados à música pela nova tecnologia. Ora, já passou o tempo de se entender que os equipamentos não são culpados e sim o suposto artísta.
É bem provável que Sun Ra não pode contar com sua Arkestra na integra por meras questões financeiras, pois a banda de saturno, por ser de outro mundo, sempre passou dificuldades no planeta Terra. Vale destacar a presença de John Gilmore, fiel companheiro de Sun Ra, que por várias vezes recusou outros trabalhos ligados ao chamado jazz por sua fidelidade à Arkestra. Só me vem à memória uma exceção quando participou por um breve período do Jazz Messengers de Art Blakey. Também a entrada de Michael Ray ao universo de Sun Ra, se tornando grande colaborador, depois de ter trabalhado com Patti LaBelle, The Delfonics, Stylistics e Kool & The Gang. Dados sobre música, músicos, gravações, etc, são apenas informações, apenas isso. A música fala por si só. Clique aqui para acessar o arquivo.
O interessante aqui é esta gravação de Herman Blount em sua temporada na Itália apenas com um quarteto composto por John Gilmore, Luqman Ali e Michael Ray. Embora nesta gravação não esteja presente, June Tyson também fez parte desta temporada italiana e participou do notório e controverso (não sei porque) Disco 3000. Esta visita de Sun Ra ao planeta Itália teve muita importância em sua música, pois teve contato com a Crumar, de Mario Crucianelli, que construia sintetizadores e ficou conhecida nos anos 60 por produzir o que chamaram de bons "hammond clones". Os sintetizadores Crumar também eram contemporâneos e comparáveis aos sintetizadores Moog.
Media Dreams registra novas experiências de Sun Ra com a nova tecnologia da época, com o uso de padrões de rítmo que os equipamentos ofereciam e os novos timbres que se identificavam com a temática estética de nosso amigo de saturno. Claro que este tipo de inovação não foi bem aceito para quem já tinha cristalizado em sua mente que Sun Ra e sua Arkestra tinha que soar como um grupo de jazz. Ainda continuam os inúteis debates sobre os supostos danos causados à música pela nova tecnologia. Ora, já passou o tempo de se entender que os equipamentos não são culpados e sim o suposto artísta.
É bem provável que Sun Ra não pode contar com sua Arkestra na integra por meras questões financeiras, pois a banda de saturno, por ser de outro mundo, sempre passou dificuldades no planeta Terra. Vale destacar a presença de John Gilmore, fiel companheiro de Sun Ra, que por várias vezes recusou outros trabalhos ligados ao chamado jazz por sua fidelidade à Arkestra. Só me vem à memória uma exceção quando participou por um breve período do Jazz Messengers de Art Blakey. Também a entrada de Michael Ray ao universo de Sun Ra, se tornando grande colaborador, depois de ter trabalhado com Patti LaBelle, The Delfonics, Stylistics e Kool & The Gang. Dados sobre música, músicos, gravações, etc, são apenas informações, apenas isso. A música fala por si só. Clique aqui para acessar o arquivo.
Marcadores:
afro american music,
Arkestra,
arte,
downloads,
electronic music,
Jazz,
mp3,
música,
Sun Ra
quinta-feira, maio 10, 2012
Albert Ayler - The First Recordings (1962)

Como eu tinha feito uma analogia entre S.O.B. e Napalm Death, Albert Ayler e John Coltrane no post anterior, aqui está o registro que comprovam os dados da troca de informação, conhecimento e influência entre os músicos, além do registro do depoimento de ambos os músicos a respeito da questão. As primeiras gravações de Ayler em lp sob seu nome se deram em 25 de Outubro de 1962 no Main Hall Of Academy Of Music de Stockholm, Suécia. Ayler executa um standard, I'll Remember April, uma composição de Miles Davis e outra de Sonny Rollins. E por último uma de sua autoria com sugestivo título de Free. Clique aqui para acessar o arquivo de suas primeiras gravações.
Marcadores:
afro american music,
Albert Ayler,
arte,
downloads,
Free Jazz,
free music,
Jazz,
mp3,
música,
saxofonistas
terça-feira, maio 08, 2012
S.O.B.- Leave Me Alone ep (1986)/Don`t Be Swindle (1987)

Como disse antes, juntamente com os pioneiros ingleses do Napalm Death, o S.O.B. de Osaka consolidou o estilo grindcore e se tornou referência e influência para muitos grupos do gênero. O ep Leave Me Alone é o primeiro registro fonográfico do grupo e assim como o lp Don't Be Swindle, o S.O.B. ainda tinha uma sonoridade mais voltada ao hardcore punk, mas com as características do estilo grindcore. Nestas gravações se encontram clássicos da banda, como: Thrash Night e Raging In Hell.
Vale lembrar da influência do S.O.B. sobre o Napalm Death e aqui também posso fazer uma analogia com John Coltrane e Albert Ayler. Mas hein?! Pois é, em ambos os casos aconteceu a troca de informações e inspiração musical. John Coltrane quando se tornara um nome importante para os saxofonistas do estilo chamado Bebop e post-bop (detesto este rótulo de "post"), influenciou Albert Ayler no fim doas anos 50. Já no início dos anos 60 Ayler desenvolvera um estilo mais livre de tocar e em sua gravação de 1962 já possuía as características que o consagraram como grande nome do chamado free jazz. Neste meio tempo John Coltrane ainda estava desenvolvendo sua música para um horizonte mais amplo e seu célebre quarteto ainda utilizava estruturas mais definidas. Neste momento de pesquisa e transição, Coltrane ouviu a sonoridade extremamente livre de Ayler e isso foi decisivo para a grande mudança de sua música, tanto que de 1964 em diante, Coltrane jamais soaria o mesmo. O mesmo tipo de troca aconteceu entre o S.O.B. e o Napalm Death. Os ingleses pioneiros do grindcore influenciaram os japoneses de Osaka e depois, na época da gravação do disco From Enslavement To Obliteration de 1988, a música do S.O.B. teve grande influência em sua concepção. Segundo o vocalista Lee Dorrian, muitos riffs das músicas do disco foram baseadas na sonoridade do S.O.B.. Clique aqui para acessar o arquivo.

sexta-feira, abril 27, 2012
Joe McPhee and John Snyder - Pieces Of Light (1974)
![]() |
Joe McPhee nasceu em 03/11/1939, Miami e começou a tocar trompete aos 8 anos e mais tarde tocou na banda do exército onde teve contato com o chamado jazz tradicional. Sua primeira gravação foi em 1967 no disco de Clifford Thornton, Freedom and Unity. Em 1968 começou a tocar saxofone e outros instrumentos, como o trompete portátil, trombone de válvula e piano, associados ao envolvimento com a música acústica e eletrônica. Atualmente McPhee faz parte de um dos mais interessantes conjuntos de música criativa, o Chicago Tentet de Peter Brötzmann. *Um detalhe é que seu disco solo, Tenor (1976), foi decisivo para Ken Vandermark escolher o saxofone tenor como seu principal instrumento.
John Snyder é fundador da Artists House Music, fundação educacional para apoio e formação de músicos. Atuou mais como produtor e exerceu cargos importantes em gravadoras como a CTI, Atlantic e A&M records. Pieces Of Light consiste em duas peças onde McPhee faz uso do trompete, flugelhorn, saxofone tenor, flauta, harpa de Nagoya modificada, carrilhão (ceramica, bamboo) e voz, com Snyder no sintetizador. Clique aqui para acessar o arquivo.
Marcadores:
arte,
downloads,
electronic music,
free music,
Joe McPhee,
mp3,
música,
saxofonistas,
trompetistas
quinta-feira, abril 19, 2012
S.O.B. / Napalm Death split ep (1989)


terça-feira, abril 17, 2012
Ethnic Heritage Ensemble - Freedom Jazz Dance (1999)

terça-feira, abril 03, 2012
Steve Lacy – The Crust (1979)
Lacy desenvolveu uma técnica e personalidade única no seu instrumento e contribuiu para o desenvolvimento mais amplo da música criativa que dá seus frutos até os dias de hoje.
The Crust é uma gravação que registra um grande momento da linguagem desenvolvida pelos músicos da europa e ao lado de Lacy se encontram dois artístas fundamentais da chamada Free Improvisation: o percussionista John Stevens e o guitarrista Derek Bailey. O saxofonista Steve Potts estudou arquitetura em Los Angeles e estudou música com Charles Lloyd, mudou-se para New York e estudou com Eric Dolphy e em 1970 mudou-se para Paris e conheceu Lacy, com quem teve uma parceria musical de 30 anos. O baixista Kent Carter nasceu em 12/06/1939, Hanover - New Hampshire, U.S.A., se integrou ao trabalho de Lacy no início dos anos 70 e também tocou com a Jazz Composer's Orchestra, conhecida pela direção de Carla Bley e Michael Mantler. A JCO teve sua origem na organização fundada por Bill Dixon, Jazz Composers Guild, que iniciou uma série de concertos em New York no ano de 1964. Clique na imagem para acessar o arquivo e apreciar o que aconteceu no 100 Club - London, UK, em 30/07/1973.
Marcadores:
arte,
creative music,
Derek Bailey,
downloads,
Free Improvisation,
free music,
John Stevens,
mp3,
música,
Steve Lacy
sábado, março 31, 2012
Desolation Angels - Desolation Angels (1986)

O heavy metal sempre foi alvo de criticas negativas, denominado como música para adolescentes desmiolados, etc. Mas deixando de lado os pré-conceitos e analisando a evolução de mais um segmento do rock'n'roll, encontram-se grupos de música criativa e de qualidade. Clique na imagem para acessar o arquivo.
Marcadores:
Black Sabbath,
Desolation Angels,
downloads,
hard rock,
heavy metal,
mp3,
música,
NWOBHM
quinta-feira, março 29, 2012
Grant Green - Alive! (1970)

Bem, mas graças ao chato do Herbie Mann, as coisas mudaram, pois descobriu o talento de Sonny Sharrock que veio para mudar radicalmente a sonoridade do instrumento no jazz. Mesmo ainda predominando os guitar heroes com suas asas de pavão, temos sonoridades muito mais interessantes, como Keiji Haino, Marc Ribot, Jeb Bishop, etc.
Apesar de pessoalmente detestar um certo sub-gênero do jazz que serviu de inspiração à umas das maiores baboseiras ligadas ao estilo, o chamado acid jazz (vai ver que o tal do ácido derreteu o cérebro) o disco Alive! de Grant Green possui uma das melhores versões de Sookie Sookie, composta por Don Covay.
Grant Green nasceu em St. Louis, Missouri em 06/06/1935. Teve sua primeira performance profissional aos 12 anos de idade e suas principais influências musicais foram Charlie Christian, Charlie Parker, Ike Quebec, Lester Young, Jimmy Raney, Jimmy Smith e Miles Davis. Sua primeira gravação foi com o saxofonista Jimmy Forrest, contando com Elvin Jones na bateria. Foi apresentado à Alfred Lion do selo Blue Note por Lou Donaldson, considerado o pai do Soul Jazz (que foi a base do acid jazz) e iniciou uma profílica carreira com inúmeras gravações sob sua direção. Muitos consideram Grant Green como o herdeiro direto de Wes Montgomery e o pai do acid jazz, tendo sua música imortalizada nos samplers décadas depois. Clique na imagem para acesar o arquivo.
Marcadores:
acid jazz,
downloads,
Grant Green,
guitarristas,
Jazz,
mp3,
música
sábado, março 17, 2012
Archie Shepp – A Sea Of Faces (1975)

Marcadores:
afro american music,
Archie Shepp,
creative music,
downloads,
Free Jazz,
Jazz,
mp3,
música,
saxofonistas
Assinar:
Postagens (Atom)