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sábado, dezembro 03, 2011

Sabu Toyozumi (Japão) no Centro Cultural São Paulo (07/12/2011)

Nesta quarta-feira, Sabu Toyozumi se apresenta no Centro Cultural São Paulo na R. Vergueiro às 21:00h com entrada franca. Imperdível encontro de dois músicos experientes na área da Improvisação Livre, gênero ainda muito obscuro no Brasil, mas que tem lutado com todas as forças em número extremamente pequeno de pessoas realmente envolvidas, para que se estabeleça definitivamente no cenário musical brasileiro.
Toyozumi estará ministrando uma oficina musical no dia anterior à apresentação, num esforço de proporcionar mais uma ferramenta na formação de bons músicos que estejam interessados em desenvolver um trabalho neste campo e ainda de forma totalmente acessível, como tem sido ao longo destes últimos 2 anos no CCSP, que trouxe grandes músicos da Improvisação Livre no cenário mundial para emsinar e trocar experiencias com os participantes das oficinas.
Quanto ao concerto, certamente proporcionará uma rica e bela experiência musical que não se vê todos os dias nesta cidade. Portanto deixe a rotina de lado, a falta de disposição, a tv para apreciar boa música ao vivo, uma arte livre e ousada. Isto é um presente de pré-natal para você.

Quarta-feira, 07/12/2011 às 21:00h, entrada franca.

Centro Cultural São Paulo
R. Vergueiro, #1000 - Paraíso, São Paulo, SP
tel.: 3397 - 4002
acesso pelo metrô estação Vergueiro Linha 1 Azul

sábado, novembro 05, 2011

Antes que mais um ano se encerre, vou logo esclarecendo (once again...)

Esclarecer: v.t. Tornar claro; alumiar. Explicar, elucidar. Ilustrar. V.pr. Informar-se; ilustrar-se.
Em primeiríssimo lugar, agradeço de todo meu coração à Jesus Cristo por me conceder cada segundo de vida e seu amor por todas as pessoas do globo terrestre.
Este ano não poderia ser melhor como tem sido para a improvisação livre em específico, várias apresentações, workshops, novos espaços para este tipo de música, e o mais importante, tudo acessível ao público em geral. O precioso agregamento de novas pessoas, futuras amizades e um futuro promissor para a improvisação livre no Brasil (claro que dentro do espectro e expectativas realistas neste nicho musical, afinal, uma apresentação de improvisação livre não vai lotar um estádio).
Bom, agradecimentos feitos e cumprindo o protocolo, vamos ao assunto desta nota:
O weblog (diário digital, sim, uma espécie de versão muderrna daquelas agendas que os adolescentes redigiam seus diários e muitas vezes enxertavam um monte de tralhas para ilustrar momentos especias, como canudo do refrí do primeiro encontro com a namorada(o), embalagem de chiclete e outras besteiras) Sonorica foi idealizado em 2006 com incentivo de um amigo e sempre abordou vários assuntos ligados a arte em geral, sempre com uma visão particular, mas nunca deixando de lado a análise empírica e a divulgação de dados, sem contaminar a notícia, relato e muito menos adulterar os fatos. Alguns textos geraram polêmica, chegando ao baixo nível de insultos anônimos, mas nunca uma resposta apresentando uma argumentação que provasse algum equívoco ou adulteração dos fatos ocorridos e relatados no blog. Ninguém que me insultou teve a dignidade de se revelar e discutir comigo pessoalmente, mesmo que por meio digital, sobre suas divergências. Ora, se eu estou errado, comprovem, por favor. Afinal, errar é humano e digno é reconhecer o erro e procurar corrigir-se. Não estou acima e nem abaixo de ninguém, não sou criador e proprietário da verdade absoluta (isso só Deus Pai o é), mas sinto no dever de ser um office-boy da verdade, jamais abrir o envelope pardo para adicionar ou subtrair o seu conteúdo, apenas entregar em mãos ao destinatário, assinar o recibo, agradecer e sair vazado jamais insinuando uma gorjeta.
Para algumas pessoas, parece que ainda não ficou claro o objetivo deste blog. No cabeçalho, logo abaixo do título do blog, eu deixo isso bem claro. O Sonorica está remotamente longe de ser um blog bombado com milhares de acessos de usuários da web, poucas pessoas esporadicamente acessam este pequeno espaço virtual. Aliás, eu agradeço de coração aos que me acompanham aqui.
Aos que discordam do que é escrito aqui, aconselho a fazer o que faço com inúmeros textos, twitts, blogs, portais, webpages, sites aos quais não gosto e discordo: ignoro. Na maioria das vezes, não vale o esforço porfiar com os autores e proprietários de blog principalmente, afinal, é o mesmo que querer canetar o diário do colega de classe do ginasial. Se houver a emissão de uma falácia, calúnia ou semelhante abominação, é dever exortar o responsável. Se não der ouvidos, tentar mais uma vez munido sempre de provas e argumentação coerente que possa confrontar o fato adulterado. Havendo obstinação, é legítimo divulgar publicamente por todos os meios dignos e deixar a natureza seguir o seu curso.
Eu realmente não entendo porque vez ou outra alguém se incomoda com meus textos, perde seu tempo com um blog tão insignificante perante ao vasto mundo virtual. Essas pessoas deveriam fazer como aquela frase de uma música dos Novos Baianos: "meus para-choques pra você!". Se alguém achar que estou inventando uma falácia, por favor, peço de coração que fale comigo e me prove o contrário. Caso eu esteja errado, me humilho, peço perdão sincero e me converto do equívoco.
Enfim, esta nota se fez realmente necessária devido a uma série de fatos que não vem ao caso serem expostos em público (roupa pessoal se lava em casa, mas se alguém quiser ir na lavanderia...) e peço desculpas aos meus parceiros leitores do Sonorica e agradeço por cada visita a este espaço. Deus abençoe à todos!

ps.: O mestre Jesus disse que se possível ter paz com todos, mas se tiver alguma treta, aqui é papo reto, sem violência e ignorância, certo truta?

sexta-feira, outubro 28, 2011

Balanço geral do 2o. Festival Internacional ABAETETUBA de Improvisação Livre

Enfim na penúltima semana de Outubro, mais uma etapa do projeto de Antonio "Panda" Gianfratti, o Abaetetuba, que teve origem numa singela vontade de amigos se unirem para fazer música criativa e livre. O Abaetetuba se tornou digamos, um grupo com um certo número significativo de membros, se dividiu com a mudança de alguns membros para outros países, que acabou ajudando o projeto, mesmo com Panda "exilado" no Brasil. Inclusive a situação proporcionou a oportunidade do grupo ser reconhecido pelo seu valor onde o cenário de improvisação livre é consolidado. Agora Panda conta com o retorno de seu fiel companheiro Rodrigo Montoya, recentemente vindo de uma longa e frutífera temporada no circuito europeu de improvisação, injetando um reforço vital para o projeto.
Bem, como foi relatado pela midia digital independente, podemos desfrutar de música de qualidade durante o ano de 2011, num país onde este tipo de manifestação cultural é uma regalia e até uma afronta (não quer dizer que isso seja uma ação ruim de quem está envolvido) a uma realidade deprimente de um país que está cego por seu orgulho e não enxerga o caos instaurado em todos os âmbitos do país.
As oficinas ou workshops que ocorreram no Centro Cultural São Paulo, tiveram a louvável intensão de abrir portas para a música livre, quebrar conceitos e pré-conceitos equivocados sobre a improvisação livre, tornar acessível ao público em geral (apresentações internacionais gratuitas), formar novos improvisadores, semear esta bela forma de arte num terreno fértil mas em território extremamente hostil.
Como este tipo de semeadura não depende de engenharia e tecnologia em agronomia, ciência e precisão, mas justamente imprevisibilidade, os frutos colhidos não correspondem às projeções, mesmo que sendo feitas com um parâmetro racional e realista.
Estive presente durante este processo, o que me autoriza fazer uma análise empírica sobre o assunto. Sim, felizmente houveram pontos positivos com estes eventos, muitas barreiras foram quebradas e alguns objetivos foram conquistados. Na questão da semedura para uma posterior formação de novos improvisadores, não ocorreu o idealizado e isso não quer dizer que a safra foi inteiramente perdida, mas os pontos negativos foram dominantes, infelizmente.
Muitos participantes não vieram desarmados de seus próprios conceitos e não abriram mão deles para poder absorver melhor as novas perspectivas ministradas durante as oficinas. Sim, ouve um certo frenesi por participar de um workshop com músicos de outros países com trabalho consolidado no cenário de improvisação livre mundial. Isso gerou uma empáfia da parte de vários participantes, que em casos mais severos, se auto denominaram improvisadores capacitados apenas com uma oficina. Uns colocaram confiaram em seus currículos acadêmicos e profissionais, mas que não encontram lugar comum com a essência da improvisação livre, outros na estultícia de confundirem o amplo campo da liberdade com o caos, anarquismo sonoro infundado e sem propósito, numa espécie de vale tudo, vale qualquer coisa, qualquer nota, no pior sentido destas expressões populares.
Alguém pode discordar do que escrevi até agora se por acaso dispor de tempo para ler este simples artigo, neste pequeno weblog, entre milhões de blogs na web, afinal temos todos nós, o livre arbítrio. Mas saiba que tudo isto foi testemunhado em campo e e tempo real, isento de opiniões e paixões pessoais, o conteúdo é meramente jornalístico no sentido de divulgar, publicar e informar dados e notícias na atividade de comunicações, nem mais, nem menos.
E isso tudo faz parte do processo natural, como o garimpo. Quantas toneladas de outras substâncias são peneiradas para encontrar poucos gramas de ouro?

*ps.: Reconhecimento e mérito ao Abaetetuba, Antonio "Panda" Gianfratti e Rodrigo Montoya, que tenho a honra de ter como amigos.

quinta-feira, junho 02, 2011

Improviso n° 4 - Antônio "Panda" Gianfratti, John Edwards & Ricardo Tejero

Apresentação do trio no Festival Abaetetuba - Encontro Internacional de Improvisação em Música, realizado no dia 14 de Novembro de 2010, no Espaço Cênico Ademar Guerra - Centro Cultural São Paulo.

Improviso nº4:

Antônio "Panda" Gianfratti (Brasil) - percussão
John Edwards (UK) - contrabaixo
Ricardo Tejero (Espanha) - saxofone tenor

Célio Barros: master do áudio e video

sexta-feira, abril 29, 2011

Apresentação dos participantes da Oficina de improvisação livre no CCSP (24/04/2011)

Oficina de improvisação livre em música com a regência de Chefa Alonso (sax soprano e percussão). Além de atuar em festivais internacionais de improvisação por toda a Europa, a instrumentista espanhola desenvolve uma intensa atividade didática, ministrando oficinas e workshops. Com duração de quatro dias e uma apresentação dos alunos ao final, esta oficina visou proporcionar aos participantes a experiência de tocar improvisação em uma formação orquestral, na qual se possa trabalhar não apenas técnicas do instrumento, mas também noções de regência. Chefa Alonso é integrante da LIO (London Improvisers Orchestra), FOCO (Orquesta de Improvisadores de Madri) e OMEGA (Orquesta de Música Espontânea da Galícia), sendo ainda cofundadora e diretora da Orquestra Entenguerengue, com músicos improvisadores da Andaluzia. A apresentação do resultado dos quatro dias de oficina ocorreu no domingo, 24/4, às 21h na Sala Jardel Filho, no Centro Cultural São Paulo.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

E finalmente Ken Vandermark passou por aqui!

Eu poderia falar de outras pessoas também, mas não pude comparecer na apresentação de Han Bennink e Phil Minton no dia seguinte ao trio Vandermark, Ex e Sanders. Phil Minton eu já tinha me encontrado tempos antes e até demos um passeio pelo centro de São Paulo, junto dos meus queridos Lauro, Tiago e Thomas que providenciaram tudo. Bennink eu só fui apresentado pelo Marcio, mas tive que sair rapidamente por outros compromissos. Para quem gosta de jetset, estava um banquete farto, grandes improvisadores alí, bem pertinho e acessíveis. É isso que as pessoas tem que começar a ver, esta comunidade mundial musical não dá espaço a escalões, nomes, celebridades e fama. Aqui no Brasil não, é tudo na base de: "Quem é você? Com quem você tocou? Você é amigo de quem?" Aí veja e ouça o que acontece por aí, um bom número de músicos que nem sempre tem a técnica que tanto exaltam e não tem um mínimo de criatividade. Lá fora não, é: "Você é criativo, vamos tocar" e só, não importa de que toca tenha saído.
Não vou comentar sobre a apresentação em sí, a não ser que foi a primeira e muito esperada vinda de Ken por aqui e sua primeira performance com Luc. Mark e Luc já se sentem à vontade em São Paulo. Três improvisadores experientes e criativos que estavam em sintonia para partir do nada naquele palco fizeram o que me parecia óbvio e simplesmente se confirmou, um maravilhoso encontro musical.
O engraçado é que eu olhava para o Ken alí tão perto extraindo o seu melhor no saxofone e não conseguia fazer analogia com o Vandermark que ví na Jazz Times, Wire, nos videos do YouTube, do V5, do Chicago Tentet, nomeado MacArthur Fellowship, etc. Parecia que eu fui ver um amigo das antigas tocar e agora mora em outra cidade e não encontrei mais. Ken Vandermark é o que você vê na foto, o mesmo sujeito de camisa xadrez, calmo e gentil, daqueles que não dava trabalho na escola, amigo de todo mundo, mas reservado. A música? Ora, ela foi absorvida e ficará na memória, não nota por nota, mas como Monet, ficará a impressão daquela noite.
Aqui deixo as palavras que o próprio postou no facebook:

Ken Vandermark
‎12/10: 1st concert in Brazil, Sao Paulo w/Mark Sanders and Luc Ex. Hard work but we got results- Luc had his bag lost by the airline, all of his pedals were in it, so he was struggling w/the bass sound, and I felt like I was struggling with my tenor all night. Fantastic audience, standing ovation and encore.
Ken Vandermark Hi Rubens- Great to meet in person finally, and very happy you and your friends enjoyed the concert in Sao Paulo- it was amazing to be there! Porto Allegre was fantastic too; I hope that I can get back to Brazil soon!
Aliás o que eu lembrarei também, é que foi um dia que encontrei muitos amigos, até tive tempo de bater um papo com o Gastão e o Massari na lanchonete, sobre Iron Maiden, Chris Cutler, John Zorn... É! Rock não é inferior ao free jazz e free improvisation (o jazz foi foi libertado e qualquer um é livre para improvisar).


sábado, dezembro 04, 2010

Ken Vandermark, Mark Sanders, Luc Ex em São Paulo dia 10 de Dezembro

Nesta semana, temos oportunidade de prestigiar pela primeira vez no Brasil, um dos artístas mais expressivos da atualidade, que tem suas raízes no que se condicionou a chamar de jazz. Ken Vandermark vem do tradicional reduto onde este tipo de música avançou por campos mais ousados, que é a cidade de Chicago. Um dos seus maiores representantes era o grande saxofonista Fred Anderson e seu bar Velvet Lounge, que abrigou a mais ousada música de Chicago durante muitos anos.
Vandermark cresceu ouvindo o jazz tradicional e o mais ousado através de seu pai, que o levava às apresentações e sempre deixava o estéreo ligado em sua casa. Vandermark iniciou no trompete, mas logo decidiu pelo saxofone tenor e o disco Tenor de Joe McPhee teve importância crucial em sua decisão por fazer uma música mais livre. Vandermark desenvolve dezenas de projetos simultâneos, sendo que o Vandermark 5 é o principal deles. Faz o intercâmbio com os improvisadores da Europa constantemente, tendo constantes parceiros, músicos como Peter Brötzmann, Paal Nilssen-Love, Mats Gustafson, entre tantos. Nos últimos anos, adicionou o
saxofone barítono ao lado do tenor, clarinete em Bb e clarinete baixo. Vandermark tem uma característica única, que dialoga com a música popular contemporânea, como pode ser constatada nos seus projetos Spaceways Inc. e Powerhouse Sound, que exploram os territórios do rock, funk, hiphop e reggae.
Mark Sanders é um percussionista que tem papel essencial no cenário da improvisação livre e colaborou com os mais criativos imnprovisadores da Europa, como Evan Parker, John Butcher, entre tantos outros. Já esteve por aqui se apresentando com o pianista Veryan Weston e Luc Ex, ao lado do grande pioneiro na improvisação livre no Brasil, o percussionista Antonio Panda Gianfratti, que além de ser um artísta de expressão e criatividade, é um amigo especial.
Luc Ex fez parte de um dos mais expressivos grupos do underground, o holandês The Ex, que saiu de suas raízes do chamado anarco-punk para explorar o território livre da improvisação. Participou de projetos com Tom Cora, Phil Minton, Veryan Weston, etc.

Ken Vandermark, Mark Sanders, Luc Ex
- Centro Cultural São Paulo dia 10 de Dezembro às 19:00h

Rua Vergueiro, 1000 - Metrô Vergueiro - São Paulo, SP
Entrada franca (retirada de ingressos: duas horas antes da sessão)
- Sala Adoniran Barbosa (631 lugares)


Para saber mais sobre os músicos, acesse:

http://www.kenvandermark.com/

http://www.marksanders.me.uk/

http://www.lucex.nl/



segunda-feira, setembro 06, 2010

Improvisação Livre Musical com Luo Chao-Yun, Michelle Agnes, Thomas Rohrer e Panda Gianfratti no CCSP nesta sexta feira dia 10/09/2010

Convite para concerto de Improvisação Livre Musical: A musicista taiwanesa Luo Chao-Yun que toca pipa, tradicional instrumento de cordas chinês vem se juntar ao Trio com Thomas Rohrer (sax e rabeca) , Michelle Agnes (cravo) e Antonio Panda Gianfratti (percussão).
As peças serão compostas expontaneamente no instante da apresentação, e a relação entre os instrumentos terá um carater inédito
. O espaço foi arquitetado pela sua ambientação sonora, e o som será absolutamente acústico, com a presença próxima do publico, gerando uma atmosfera de intimismo.

Apresentação:
Dia 10/9 - sexta às 21h Entrada franca (retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão) - Espaço Cênico Ademar Guerra, no Centro Cultural São Paulo, metrô Vergueiro.
 
 
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