sábado, dezembro 29, 2007

Feliz Ano Novo?

Eu compreendo, tem essa situação toda, os costumes e tal, muitos realmente estipulam metas, votos, por conta desta data. Mas cientificamente falando não é lá muito preciso. Sim, há a argumentação sobre os 365 dias em que o planeta Terra demora para completar uma volta completa ao redor do sol. Mas para quem é cético, qual a relação disso? E a data então, já que 2008 é um número relacionado à Jesus Cristo. Sim, mesmo os céticos estão submetidos a este cronograma, este calendário, pois boa parte do mundo gira em torno disso, com excessão ao povo de Israel, ou a descendencia de Ismael entre outros.
Mas tudo pode ser estipulado para o dia seguinte, isso mesmo, não precisamos de forma alguma esperar tanto tempo para nos renovarmos, como as festas de Ano Novo sugerem. Por isso eu peço perdão a quem de alguma forma ofendi, da mesma maneira que perdoei a qualquer pessoa que tenha me ofendido, que Deus abençoe todas as pessoas que eu convivo e convivi, que conquistem o melhor, que tenham paz, alegrias, vitórias, com amor e justiça, mas que isso comece desde já e sempre. Mas como é um costume da maioria das pessoas, sim, Feliz Ano Novo, Feliz 2008!!!

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Feliz Natal... sim! Feliz Natal!

Segundo uma pesquisa feita pela H2R Pesquisas Avançadas, os paulistanos preferem o réveillon (74%) em relação ao Natal (64%). Também foi perguntado sobre os presentes natalinos, 64% gosta de recebê-los e 56% de dá-los.
- 81% gostam o clima de Natal;
- 1/3 dos separados e da classe B detestam esse clima;
- 76% dos adolescentes, gostam mais do Natal. Entre os mais velhos esse valor cai para 53%;
- São os adolescentes os que mais adoram ganhar presentes (79%) e os adultos de 36 a 50 anos são os que menos gostam (52%);
- Solteiros (74%) e casados (73%) adoram o réveillon; essa animação é menor entre os separados (68%).
Bem, eu hoje em dia, faço parte de uma porcentagem que não foi cogitada nesta pesquisa. Mas por acaso as pessoas em geral ainda lembram o que significa o Natal? Já fazem dois anos que o Natal para mim não tem nada haver com papai noel, árvore de natal, neve(ainda mais no Brasil, né? E ainda mais com o aquecimento global), perú assado, e compras. Sei, sei, alguém mais cético pode fazer algum comentário irônico sobre o nascimento do menino Jesus... Sim! É a comemoração do aniversário de Jesus, mas essas coisas de montar presépio, não tem importância mesmo, chega a ser um mero fetiche para muitos. Vamos esquecer das doutrinas católicas também. Jesus nasceu a mais de 2000 anos, e daí? Daí a resposta é pra lá de evidente, foi o que ele fez, o exemplo que deixou. Não levemos em conta as representações cinematográficas que proliferam nas telas em Dezembro. Uma que dá pra ser relativamente uma excessão, é a do Mel Gibson, sim, foi uma parada horrível mesmo, um festival de sangue, crueldade, hipocrisia das pessoas, mas o que importa nisso tudo, é o amor. Amor? É, sem dúvida nenhuma, e não se trata de um amor restrito, ao qual a maioria das pessoas prefere exercer. Como Jesus mesmo disse, ama à teu inimigo, pois que mérito tens em amar quem te ama? O verdadeiro amor tem muito haver com renúncia pessoal, dar sem esperar recompensa, reconhecimento. Amar de verdade não é nada fácil, não é um mar de rosas o tempo todo, mas qualquer um tem esta capacidade. Ah, é claro, muitos dizem que isso seria uma tolice, pois o mundo trabalha na base da troca, não se faz nada de graça. Que o mundo me abandone, eu trinco geral com esta frase: "Recebeis de graça, dai-vos de graça". Não precisa ser melhor do que ninguém para amar de verdade, afinal de contas, somos todos iguais, mesmo que muitos ainda persistam em se enganar sobre isso. Chega de doutrinas religiosas, filosofias que não saem do mero discurso, euforia de consumo material, o Natal é mais uma data de aniversário de uma pessoa, que trincou por todo mundo. O Natal é só para a gente se lembrar de amar de verdade, só isso. Feliz Natal!

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Peter Brötzmann Chicago Tentet

Joe McPhee, Peter Brötzmann, Kent Kessler, Michael Zerang,
Johannes Baur, Per Ake Holmlander,Fred Lonberg-Holm,
Mats Gustafsson, Ken Vandermark, MPaal Nilssen-Love.
Gravado no concerto do
Molde Jazzfestival, 20/07/2007, Noruega. OkkaDisk

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Análise musical, crítica musical ou...

É um assunto recorrente ou sempre em pauta... Mas nem sempre isso gera frutos aproveitáveis num espectro mais amplo. Eu tinha feito uma análise sobre a gravação dos Beastie Boys, o Mix-Up, mas tinha muito mais o foco direcionado às críticas de midia que fizeram análises que careciam de uma argumentação mais sólida. Talvez eu não tenha desenvolvido melhor o assunto por realmente não ver alí muito interesse musical. Mas como o grupo tem uma preferencia ampla, deveria ter mais cuidado na análise para evitar constrangimento alheio de comentários unilaterais de apreciadores em particular do grupo. Geralmente este seguimento de ouvinte espera só ler ou escutar comentários positivos à respeito de suas preferencias. Nestes humildes 25 anos de ouvinte mais atento, seja na pesquisa e consumo, muita coisa ficou mais clara sobre música, gosto musical, origens, derivados entre outros. O gosto musical é um ítem realmente impreciso se compreendemos melhor a expressão artística sonora. De Iron Maiden à Elvin Jones, Napalm Death à Elton John, John Zorn à Benito de Paula. Devemos ser coerentes em relação à estas coisas, pois será que vale a pena brigar pelo seu time? A vida oferece algo muito mais amplo que isso, e ainda por cima a filosofia de vida que atinge a maioria das pessoas torna o mundo tão hostil e selvagem como a era dos dinossauros, mesmo tendo tv digital, bluetooth, wi-fi, etc. Um método que creio ser proveitoso em relação à crítica musical, é ler sem paixões, ouvir a obra em questão e depois analisar, concordar, discordar, acrescentar. Se tenho a possibilidade de debater com quem escreve, devo pesar até que ponto é proveitoso isso, averiguar o motivo do texto em relação à obra, se é imparcial, se há gosto pessoal. Muitos artístas que aprecio não são tão apreciados ou não são conciliáveis com outros artístas no que diz à seu público. Dificilmente há pessoas que gostam de John Coltrane e Def Leppard à ponto de não ver hierarquia entre ambos. Eu particularmente descobrí que é em vão defender meus gostos musicais, afinal isso não tem a menor importancia. Mas novamente prevalece o livre arbítrio, as musicas surgem e desaparecem, ou até permanecem no gosto popular, jogadores aparecem e desaparecem, de certa o forma os times permanecem por mais tempo, a vida em carne e osso nesta terra é uma só, depois da morte carnal não há mais volta. Você daria sua vida por um time ou uma banda? Bem quanto a mim, minha vida está entregue e à disposição da vontade de Deus...Aleluia!
 
 
Studio Ghibli Brasil