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sábado, novembro 05, 2011

Antes que mais um ano se encerre, vou logo esclarecendo (once again...)

Esclarecer: v.t. Tornar claro; alumiar. Explicar, elucidar. Ilustrar. V.pr. Informar-se; ilustrar-se.
Em primeiríssimo lugar, agradeço de todo meu coração à Jesus Cristo por me conceder cada segundo de vida e seu amor por todas as pessoas do globo terrestre.
Este ano não poderia ser melhor como tem sido para a improvisação livre em específico, várias apresentações, workshops, novos espaços para este tipo de música, e o mais importante, tudo acessível ao público em geral. O precioso agregamento de novas pessoas, futuras amizades e um futuro promissor para a improvisação livre no Brasil (claro que dentro do espectro e expectativas realistas neste nicho musical, afinal, uma apresentação de improvisação livre não vai lotar um estádio).
Bom, agradecimentos feitos e cumprindo o protocolo, vamos ao assunto desta nota:
O weblog (diário digital, sim, uma espécie de versão muderrna daquelas agendas que os adolescentes redigiam seus diários e muitas vezes enxertavam um monte de tralhas para ilustrar momentos especias, como canudo do refrí do primeiro encontro com a namorada(o), embalagem de chiclete e outras besteiras) Sonorica foi idealizado em 2006 com incentivo de um amigo e sempre abordou vários assuntos ligados a arte em geral, sempre com uma visão particular, mas nunca deixando de lado a análise empírica e a divulgação de dados, sem contaminar a notícia, relato e muito menos adulterar os fatos. Alguns textos geraram polêmica, chegando ao baixo nível de insultos anônimos, mas nunca uma resposta apresentando uma argumentação que provasse algum equívoco ou adulteração dos fatos ocorridos e relatados no blog. Ninguém que me insultou teve a dignidade de se revelar e discutir comigo pessoalmente, mesmo que por meio digital, sobre suas divergências. Ora, se eu estou errado, comprovem, por favor. Afinal, errar é humano e digno é reconhecer o erro e procurar corrigir-se. Não estou acima e nem abaixo de ninguém, não sou criador e proprietário da verdade absoluta (isso só Deus Pai o é), mas sinto no dever de ser um office-boy da verdade, jamais abrir o envelope pardo para adicionar ou subtrair o seu conteúdo, apenas entregar em mãos ao destinatário, assinar o recibo, agradecer e sair vazado jamais insinuando uma gorjeta.
Para algumas pessoas, parece que ainda não ficou claro o objetivo deste blog. No cabeçalho, logo abaixo do título do blog, eu deixo isso bem claro. O Sonorica está remotamente longe de ser um blog bombado com milhares de acessos de usuários da web, poucas pessoas esporadicamente acessam este pequeno espaço virtual. Aliás, eu agradeço de coração aos que me acompanham aqui.
Aos que discordam do que é escrito aqui, aconselho a fazer o que faço com inúmeros textos, twitts, blogs, portais, webpages, sites aos quais não gosto e discordo: ignoro. Na maioria das vezes, não vale o esforço porfiar com os autores e proprietários de blog principalmente, afinal, é o mesmo que querer canetar o diário do colega de classe do ginasial. Se houver a emissão de uma falácia, calúnia ou semelhante abominação, é dever exortar o responsável. Se não der ouvidos, tentar mais uma vez munido sempre de provas e argumentação coerente que possa confrontar o fato adulterado. Havendo obstinação, é legítimo divulgar publicamente por todos os meios dignos e deixar a natureza seguir o seu curso.
Eu realmente não entendo porque vez ou outra alguém se incomoda com meus textos, perde seu tempo com um blog tão insignificante perante ao vasto mundo virtual. Essas pessoas deveriam fazer como aquela frase de uma música dos Novos Baianos: "meus para-choques pra você!". Se alguém achar que estou inventando uma falácia, por favor, peço de coração que fale comigo e me prove o contrário. Caso eu esteja errado, me humilho, peço perdão sincero e me converto do equívoco.
Enfim, esta nota se fez realmente necessária devido a uma série de fatos que não vem ao caso serem expostos em público (roupa pessoal se lava em casa, mas se alguém quiser ir na lavanderia...) e peço desculpas aos meus parceiros leitores do Sonorica e agradeço por cada visita a este espaço. Deus abençoe à todos!

ps.: O mestre Jesus disse que se possível ter paz com todos, mas se tiver alguma treta, aqui é papo reto, sem violência e ignorância, certo truta?

sexta-feira, agosto 27, 2010

Liberdade de expressão, leitura e reflexão da informação para edificação do ser humano


Enforque-se na corda da liberdade! Quem costuma dizer esta frase acima é o Abujamra no programa de tv Provocações. Não sei se foi ele que elaborou a frase ou citou de alguém, como costuma fazer, mas achei uma frase certeira como um arqueiro de competição olímpica.
E a world wide web nos permite uma imensa liberdade de expressão pessoal, principalmente nos weblogs, os blogs, ou diários digitais. Alguns chegam ao patamar de publicações impressas como jornais e revistas e até semelhantes às programações de rádio e tv.

Eu louvo à Deus por ter este espaço virtual ao qual posso me expressar com liberdade. Escolhi escrever sobre assuntos ligados às artes em geral, especificamente a arte musical. Claro que outros setores artísticos me interessam, como os filmes de animação ou não, artes plásticas, literatura, dança, etc, mas não disponho de tempo para pesquisar e fazer pelo menos a "lição de casa", seja, fazer uma pesquisa séria, procurar entender com uma certa base e segurança para publicar algo no blog, mesmo que apenas uma pessoa acesse o Sonorica por dia, ou até por semana. Na minha opinião pessoal e restrita, tenho este dever, esta responsabilidade e consciência de não sair digitando qualquer coisa sem conhecer o assunto em sí, coisa que falta em muitos que até publicam livros, artigos impressos com tiragens que chegam à milhares de unidades e muitas vezes, propagando falácias inundadas de arrogância, soberba e equívoco para muitas pessoas que usam destes meios como fonte de informação e conhecimento.
Mas aí é que está! Temos a liberdade de expressão! Cabe ao indivíduo ter o mínimo de senso crítico e filtrar as informações, averiguar se tal assunto tem coerência. Bem, restringindo ao campo musical, que por sí só já é extremamente amplo, façamos uma reflexão.
O Brasil nunca possuiu um veículo de informação de boa qualidade em conteúdo. Isso em todas as formas de midia até agora. Revistas e sites publicam conteúdos parciais sujeitos aos índices de acesso e vendas, patrocínios e o pior, das opiniões vaidosas dos ditos jornalistas musicais. Dificilmente se encontra por exemplo, uma resenha sobre um lançamento fonográfico em que o jornalista apenas informe o conteúdo da obra de forma imparcial de forma que o leitor tenha uma idéia aproximada do que realmente pode esperar em sua audição. Este tipo de matéria não é para ser uma obra literária autoral, aliás, o jornalismo, pelo que eu entendo, não é pra isso. A função é apenas informar e causar uma reação de reflexão.
Mas devemos averiguar qualquer tipo de texto publicação, não só musical e me sinto em falta só falando do universo musical, pois há um problema crônico generalizado nos meios de informação. E a leitura é uma ferramenta essencial para o aprimoramento do intelecto humano, e intelecto humano não tem nada haver com os estereótipos arrogantes e sim, com a capacidade de raciocinar, até para tarefas simples, como colocar a medida certa de óleo para fritar um ovo. A leitura estimula o cérebro de uma forma única. Pergunte a um deficiente visual a diferença de ouvir um texto gravado em audio e ler um texto em Braille (sistema de leitura por tato inventado pelo francês Louis Braille). Ler e refletir é extremamente edificante!

Vou usar como exemplo o livro mais lido pela humanidade: a Bíblia (que em grego significa, rolo pequeno de papiro e é um conjunto de livros). Este conjunto 66 de livros, (a bíblia católica inseriu posteriormente mais 7 livros, chamados de apócrifos. Apócrifo vem do latim apocryphus e este do grego ἀπόκρυφος, que significa oculto ou não autêntico) divididos em Antigo e Novo Testamentos, narram a história e o relacionamento de Deus e a humanidade desde a criação do mundo, tendo como Jesus Cristo, o centro de todos os livros. A maioria das pessoas tem um grande pré-conceito em relação a Bíblia.
Muita calma nesta hora:
-Ateus, agnósticos, céticos ou apenas leitores sem compromisso
, se quiserem, leiam como apenas um livro despidos de pré-conceitos e terão a oportunidade de encontrar uma leitura interessante com excelente qualidade e diversidade de estilos literários;
-Religiosos, tentem refletir no conteúdo bíblico, se é que realmente o lêem e o entendem. Depois coloquem em prática no cotidiano;
-Cristãos, é a palavra de Deus, como se Ele falasse contigo. Mas como Deus diz, a fé sem obras é uma fé morta, por isso, mãos à obra;
-Fanáticos religiosos
, não vão fazer nenhuma bobagem! Afinal, o Deus que vocês servem diz que a fé é racional;

*p.s.: Não é porque tivemos a Flip e a Bienal do livro que devemos ler por modismo, ler é um hábito saudável e deve ser contínuo. Leia todos os dias, nem que seja a bula do remédio ou o rótulo do pacote de bolacha!

terça-feira, abril 27, 2010

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento

A frase acima é um trecho do livro do profeta Oséias, no Antigo Testamento. O texto especificamente fala sobre o povo israelita que rejeitou a lei de Deus e ficaram à sua própria sorte, tendo que arcar com a consequência de seus atos e sua cidade foi destruída por outros povos.
A manipulação da palavra causa muitos males e a ignorância mais ainda. A religião fundada pelo profeta Mohammed, não se baseia em homens-bomba, violência e fanatismo, fala de paz. A maioria dos praticantes que entram nestas questões radicais, são manipuladas pelos seus lideres que não tornam acessível o conhecimento das palavras contidas em seu livro sagrado. Só divulgam de forma isolada algumas frases que são o suficiente para causar graves danos. O Vaticano fez a mesma coisa com a Bíblia, tudo era em latim(língua morta e complexa), que só os líderes tinham domínio. As missas também eram conduzidas da mesma forma, o povo ficava a mercê dos padres, bispos e papa. Foi instaurado um clima de medo e obscuridade, de castigo, etc. Promoveram massacres a outros povos que não compartilhavam de sua opinião religiosa, como fizeram com os muçulmanos. Mas a questão não é essa.
Podemos usar esta frase em nosso cotidiano, livre de questões religiosas. O conhecimento é um ítem que realmente tem a capacidade de nos poupar de situações adversas. Por exemplo, se tivermos o conhecimento básico aprendido numa escola pública, ao comprarmos algum produto no mercado e lermos as especificações no rótulo, saberemos se poderemos consumí-lo sem nos causar dano. Minhas aulas de química não eram das melhores(estudei em escola pública, em meio a muitas greves), mas o pouco que aprendi me ajuda no dia a dia, ao comprar alimentos, produtos de limpeza, etc. Compreender as clausulas de um contrato ou um documento evitam problemas posteriores, tanto que existe um dito popular: "Escreveu e não leu, o pau comeu".
O que me motivou a escrever este post, foi o uso indevido da palavra apocalipse em muitos textos e frases que tenho lido e escutado por aí. E isso não vem de pessoas que foram privadas do ensino básico, muito pelo contrário, tiveram acesso ao chamado nível superior de ensino, como USP, PUC, etc. Alguns deles trabalham no jornalismo, onde é essencial um certo domínio do conhecimento das palavras. Afinal publicam textos tanto via impressa como virtual para o público. São pessoas que leram muito mais livros que eu lí, escrevem a muito mais tempo do que eu. Eu apenas gostava de fazer redações na escola e depois de muito tempo, comecei a escrever neste blog.
Vamos lá:
Apocalipse(
αποκάλυψις): palavra de origem grega que significa revelação.
Como se pode perceber, há uma enorme diferença entre o verdadeiro significado e o que as pessoas supõem que signifique. Apocalipse não significa o fim do mundo. Talvez por não ter se traduzido o título do último livro da Bíblia(em grego, conjunto de livros), tenha gerado esta distorção do significado. Sim, o conteúdo de Apocalipse trata sobre o fim do mundo, mas não é só sobre isso. Talvez por pré-conceito, ignorância, preguiça ou outros motivos, as pessoas reproduzem uma informação sem averiguar realmente do que elas falam(E olha que no jornalismo é regra examinar as fontes de informação).
Mas em tempos de escrever palavras como: "vc", "naum", "aki", "xego", "flei", que importância tem? Deixe a forma correta de escrita da língua portuguesa para os fósseis da Academia Brasileira de Letras...
Oséias 4.14: "...pois o povo que não tem entendimento será transtornado."

ps.: Diz aê professor Pasquale!

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Murilo Antunes Alves (São Paulo, 24/08/1919 - São Paulo, 15/02/2010)

Me lembro da minha infância um programa de jornalismo que só o meu pai assistia, o Record em Notícias. Pudera, eu era uma garoto e não me atraia em nada aquela bancada de homens de terno e cabelos grisalhos falando sobre assuntos que não englobavam desenhos animados e outras coisas de criança. Fui crescendo e ouvia falar que aquele era o jornal dos dinossauros, jornal da tosse, por conta dos participantes serem veteranos do jornalismo brasileiro. O mais engraçado é que eu comecei assistir o jornal, junto com meu pai e independente de eu começar a ter alguma postura política e alguma noção disso, eu gostava do programa. Me soava coerente, tratava as notícias como um jornal deveria ser, com seriedade e exposição dos fatos sem enveredar nas opiniões pessoais de forma a prejudicar a informação. Bem, não me lembro se o negócio era direita, conservador ou coisa do gênero, que soa uma caricatura em roda de punks e "ativistas" políticos, rodas de cerveja com universitários, só me lembro que para mim era um bom programa de tv. Alguns anos atrás fiquei feliz em saber que o Murilo estava vivo e na ativa, ainda na mesma emissora. Sei lá, não tem explicação, eu sempre tive uma simpatia pelo Murilo, pô, o cara entrevistou o Bill Halley em 1958!
Murillo Antunes Alves nasceu em Itapetininga,
Formou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1943. Teve escritório de advocacia até 1961, em Brasília, especializando-se em direito esportivo. Integrou o Tribunal de Justiça Desportivo, e foi por mais de 40 anos, assessor jurídico da Federação Paulista de Futebol. Contratado pela Rádio São Paulo, em 1938, onde ficou por 4 anos. Inicialmente como locutor e depois, como comentarista esportivo, em parceria com Geraldo José de Almeida. Seu primeiro programa foi o Broadway Melody, de música americana. Em 1946 foi para a Rádio Bandeirantes, sendo o primeiro locutor esportivo da emissora. Posteriormente, trabalhou nas rádios Cultura, Gazeta e Tupi. Em 1946 foi contratado pela Rádio Bandeirantes como repórter, passando depois, para a Rádio Record ,em 1947, onde fez várias reportagens inclusive no exterior, e entrevistas com auditores e personalidades como:os políticos Adhemar de Barros,, Getúlio Vargas, e Janio Quadros, entre outros. E jornalistas, como Samuel Weiner. Cobriu acontecimentos importantes como as eleições italianas em 1948, o Ano Santo em 1949, no Vaticano, as eleições nos Estados Unidos em 1952, etc. Ganhou por sete vezes o prêmio Roquette Pinto, como melhor repórter do rádio. Começou sua carreira na TV Record, no dia 23 de setembro de1953, que foi o primeiro dia no ar, da TV Record, como encarregado da parte política do jornal da emissora, o “Última Edição”. Depois, o jornal "Record em Notícias", como editor chefe e diretor em 1989. Em 1953 foi o primeiro Chefe do Cerimonial da Assembléia Legislativa de São Paulo, onde se aposentou em 1985, como Diretor do Cerimonial e Relações Públicas. Em 1961 foi nomeado Oficial do Gabinete da Presidência da República, pelo presidente Janio Quadros. Entre 1971 e 1974 foi Chefe do Cerimonial do Governo do Estado de São Paulo, gestão de Laudo Natel. Exerceu mandado de vereador por São Paulo, até 31 de dezembro de1996, por dois anos e meio. E depois foi Chefe do Cerimonial da Câmara Municipal de São Paulo.
 
 
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