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sábado, abril 04, 2015

Odd Man Out ‎– Odd Man Out (1988)

Aproveitando o feriado prolongado para atualizar o Sonorica com uma banda que à muito tempo procurava, o Odd Man Out, que lançou apenas um disco, pelo selo Beware, que também teve poucos títulos, sendo o mais conhecido deles, do McRad, que tinha Chuck Treece, skater pro, guitarrista do Underdog.
Odd Man Out fazia parte das bandas rotuladas de "skate rock", provavelmente por conta da coletânea em k7 que a Thrasher Magazine disponibilizava periodicamente. Boa parte das bandas skate rock tinham uma sonoridade punk/hardcore e obviamente seus membros andavam de skate (caso contrário, seriam posers). No caso do O.M.O., faziam parte dois pro skaters que são lendas: Steve Caballero e Marc Gonzalez. Também fazia parte do O.M.O. Ray Stevens II, skater e baixista da mais emblemática banda de skate rock: The Faction, a qual Caballero também era guitarrista. Stevens também tocou no Drunk Injuns, que tinha outro membro da equipe de pro skaters Bones Brigade da Powell & Peralta, Tommy Guerrero, que também está em atividade musical. Apenas o vocalista Christopher Cisper que não consegui obter informações, mas ainda parece estar na ativa.
O Odd Man Out é diferente em relação a maioria das bandas de skate rock, lembra um pouco a sonoridade do Agent Orange no album This Is The Voice. É bem próximo ao pós-punk como The Police, e que aqui outras bandas pós-punk com outras sonoridades receberam o rótulo de dark nos anos 80 e gótico, como The Cult fase Dreamtime/Love, The Cure, The Mission, etc. As canções tem beleza lírica, bem construídas, com ótimos arranjos de teclados e solos de guitarra. Inclusive a música Mommy Says lembra o The Police, com a influência do reggae. É claro que o Odd Man Out faz parte de alguns skate home videos notórios, de um tempo em que ser skatista no Brasil era um estilo de vida, como ser um punk, headbanger ou gótico. Hoje em dia, tudo se tornou apenas fashion style, mas isso é assunto para um outro momento. Por enquanto, nos comentários.

quinta-feira, março 08, 2012

All - Everything Sucks demos (1996)

Ainda me lembro quando comprei meu primeiro lp do Descendents, o Liveage, numa loja de discos na notória rua 24 de Maio, numa galeria ao lado da Galeria do Rock. Isso foi por volta de 1989 e minha trilha sonora das skate sessions obviamente incluiam o Descendents, que vim a conhecer pelas músicas Theme e Coolidge que eram parte da trilha sonora escolhida pelos participantes do Savannah Slamma, um clássico das competições de street skate, como aqui em São Paulo tinhamos o Ladeira da Morte na modalidade downhill.
O Descendents se diferenciava pela sua sonoridade apurada dentro do punk, a guitarra de Stephen Egerton colocava a estética e técnica de Eddie Van Halen a serviço do punk rock, o baixo de Karl Alvarez me remetia aos contrapontos melódico-harmônicos de Paul McCartney. Bill Stevenson estava entre os bateristas mais criativos do hardcore norte americano, preciso, ágil e pesado, além de ser um grande compositor. Milo Aukerman com certeza derreteu muitos corações com sua voz simples e romantica. Como muitos que acompanhavam as notícias do cenário hardcore, Milo escolheu se ausentar do Descendents por conta de sua vida acadêmica, sim, Milo é cientista (não é a toa a aurea nerd que virou símbolo do grupo, que é a caricatura de Milo nos tempos de colégio fez, o tal do bullying que hoje tanto se fala). Então os integrantes do Descendents resolveram desenvolver outro projeto enquanto Milo não voltava, surgindo o All, uma materialização dos conceitos proclamados no último disco do Descendents: All, de 1987, que possuia até um manifesto/constituição em forma de música: All-O-Gistitcs. A primeira fase contou com Dave Smalley que cantava no DYS, Dag Nasty e posteriormente no Down By Law. Com a entrada de Scott Reynolds, o All consolidou sua sonoridade mais apurada, que passeava naturalmente pela música popular norte americana, ou seja, ali estavam, o ragtime, country, rock'n'roll, pop, hardrock e é claro o punk rock de forma homogênea e original. Depois veio Chad Price com um estilo mais rock, mais agressivo e o All deixou um pouco de lado as inúmeras variações nas músicas e ficou mais pesado. Embora Chad Price tivesse algo semelhante a Scott Reynolds, não possuia digamos, a fluidez soul de seu antecessor. O All se tornou mais primal e de certa forma se aproximou mais do Descendents, tanto que os dois projetos acabaram se misturando.
Quase 10 anos depois do último registro inédito do Descendents, o tão esperado retorno de Milo em Everything Sucks, com músicas inéditas. Milo não esteve distante de seus amigos, tanto que participou das gravações de Breaking Things, do All, o disco em que Chad Price assumiu o posto de vocalista. E atestando que o All e Descendents eram um só, independente do fato que todos os integrantes são os mesmos e só se diferenciam pelos vocalistas, sonoridade e composições, temos aqui a versão All do Everything Sucks do Descendents, com músicas inéditas e versões das outras incluidas na versão oficial. Clique na imagem para acessar o arquivo. Enjoy!

quinta-feira, março 17, 2011

D.I. - Horse Bites Dog Cries (1985)

O D.I. se formou em 1982 por ex-membros dos grupos Adolescents e Social Distortion, na região de Orange County, CA. O vocalista Casey Royer era baterista do Adolescents e é o único membro do D.I. que permaneceu desde o início da banda até hoje. Fizeram parte também os irmãos Agnew, Alfie e Rikk como guitarristas. O interessante é que ainda fazia parte do Adolescents, outro guitarrista e membro da família Agnew: Frank. Eles imprimiram uma personalidade original como guitarristas e uma sonoridade bem característica. O uso de acordes com a nota dominante seguida de sua oitava marcaram o estilo das bandas. A sonoridade característica do punk rock feito na costa oeste dos EUA se tornou a trilha sonora ideal para as skate sessions nas ensolaradas ruas, pistas e piscinas esvaziadas da California. Assim como seus contemporâneos do Circle Jerks e Dead Kennedy's, a temática das letras sempre teve cunho crítico sobre política e sociedade, só que numa abordagem humorística ácida e irônica. Um clássico dos anos 80 do que se chamou de skate rock.

Lembrando que minha conta no mediafire foi bloqueada por violação de direitos autorais, mas no final de tudo se trata do vil dinheiro, como se o Sonorica estivesse lucrando com isso. Quem tiver interesse, mande uma mensagem, podemos refazer o link, obrigado 
Remembering that my account was blocked by mediafire copyright infringement, but in the end it's all about the vile money, as if the Sonorica was profiting from it. Those interested, send a message, we can redo the link, hank you

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Adrenalin O.D. - Humungousfungusamongus (1986)

Um clássico do hardcore norte americano, Humungousfungusamongus de 1986, é um dos inúmeros discos representativos no cenário da época. Formado em 1981 por membros do grupo de punk rock dos anos 70, The East Paterson Boys Choir, o Adrenalin O.D. gravou pela primeira vez na histórica compilação em k7 New York Thrash pela mítica ROIR, ao lado de nomes como Beastie Boys e Bad Brains.
A.O.D. tem como característica o rítmo acelerado e músicas de curta duração do hardcore e sua temática voltada para o humor ácido, que era comum em muitas bandas norte americanas da costa oeste do país, contrastando com as letras de cunho mais político e mais sério da maioria das bandas da costa leste do país e da Europa. Este tipo de humor pode ser comparado com as publicações Mad e National Lampoon, filmes como Porky's, National Lampoon's Animal House, etc. Com um nome tão sugestivo como Adrenalin O.D., o grupo se tornou também uma trilha sonora constante nas skate sessions, e claro, pelo seu som que compartilha da velocidade e manobras do carrinho. Clique na imagem para acessar o arquivo e go for it!

quarta-feira, maio 26, 2010

Token Entry - The Weight Of The World (1990)

Esta foi a última gravação do Token Entry, o disco que não agradou alguns apreciadores da banda, pois a sonoridade evoluiu para um estilo mais rock, os vocais mais rap de Tim Chunks e solos de guitarra mais apurados. Alguns disseram que eles se tornaram uma banda de funk'o'metal, o que não é verdade. Os novos membros deram uma nova sonoridade, com Richie "Stretch" Acham nas guitarras, que tem o domínio sob o instrumento como Rocky George do Suicidal Tendencies e o baixista Matt Citarella proveu uma base sólida com swing, sem aqueles exageros de slap bass característicos do funk'o'metal. Ernie continuou conduzindo o ritmo do Token Entry até deixar a bateria e tocar guitarra no Black Train Jack. A faixa Doing It Again lembra a sonoridade dos disco anteriores e as outras músicas são muito boas. Partindo da idéia de que o hardcore não se limita à uma estilística sonora e abordar de forma mais aberta, The Weight Of The World é um ótimo disco e vale a pena conferir. Já o Black Train Jack, que inclusive teve seu registro lançado no Brasil, tinha a expectativa de uma ligação ou continuação com o Token Entry, mas apenas uma faixa que Ernie compôs e fez os vocais lembrou a sua antiga banda. Fora que o BTJ fez uma versão horrível the One Love do Bob Marley. Clique na imagem para acessar o arquivo.

terça-feira, maio 25, 2010

Token Entry - Rarities (1985 - 1989)

Rarities contém as gravações do Token Entry na coletanea Free For All de 1989, do compacto Ready Or Not... Here We Come, performance ao vivo no WNYU e faixas inéditas. Clique na imagem acima para acessar o arquivo.

segunda-feira, maio 24, 2010

Token Entry - Jaybird (1988)

Este é o clássico do Token Entry ao qual tenho comentado neste blog. O disco passa tão rápido quanto uma session de downhill, que dá vontade de ouvir novamente. A reedição digital inclui uma versão inusitada de uma veterena banda de rock. A produção é claro, ficou por conta do guitarrista do Bad Brains, Dr. Know. Clique na imagem acima para acessar o arquivo.

quarta-feira, abril 21, 2010

Token Entry - From Beneath The Streets (1987)

Entre 1989 e 1990 meu amigo recebeu pelo correio um lp do Token Entry, se tratava de Jaybird, o segundo album do grupo de New York que havia sido lançado recentemente. Produzido por Dr.Know, guitarrista do Bad Brains, deu uma sonoridade mais pesada, mais heavy metal. Token Entry fazia parte do cenário do chamado NYHC, que estava em plena ebulição, com bandas como Agnostic Front, Gorilla Biscuits, o surgimento do estilo straightedge com o Youth Of Today, Bold, etc. O Token tinha uma grande afinidade com o que se chamou de Skate Rock, que era o título das compilações que a revista Thrasher Skate Magazine lançava periodicamente, com a maioria das bandas do estilo punk hardcore. Era a trilha ideal para as sessions nas ruas e skateparks, som rápido, radical e cheio de adrenalina. O Token Entry se tornou uma de minhas bandas preferidas logo na primeira audição do Jaybird na casa de meu amigo, em seu pequeno quarto em um conjunto habitacional na zonal sul e mais 4 amigos se apertando entre o armário a cama e o aparelho de som. Foi contagiante.
Eu tinha postado aqui sobre o primeiro compacto ainda com o vocalista que foi para o Killing Time(outro nome conhecido do NYHC) e agora, este é o primeiro lp, com o vocalista Tim Chunks, que se tornou o definitivo. Lançado pela Positive Force Recs em grande estilo, com a capa sempre feita pelo baterista Ernie, com a linguagem do graffiti estilo hihop e a banda na contra-capa na estação de metrô Times Square(os Warriors tinha que passar por ali), já preparava o conteúdo musical. Revelation, Antidote e Latent Images são inesquecíveis, clássicos do skate rock. A gravação é um tanto peculiar, mas em nada compromete. Digo isso por conta da diferença entre From Beneath e Jaybird. Parece que o grave estava mais baixo no Beneath e foi aumentado no Jay. É a mão pesada de Dr. Know que fez a diferença, dando mais densidade na gravação, principalmente nas guitarras. Token Entry é um capítulo importante do hardcore dos anos 80. Clique na imagem acima para acessar o arquivo.
"...grab your board try again its not just a game

ollie to tail totally insane all that I wanna do is skate, skate!
"
 
 
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