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sexta-feira, junho 03, 2011

M'Boom - Collage (1984)

Max Roach sempre contribuiu com seu talento, técnica apurada, criatividade e principalmente senso desbravador na música, desde a década de 40 do século XX dentro do universo musical afro americano. Em 1970, formou um grupo composto apenas por percussionistas, entre eles, os bateristas Freddie Waits, Joe Chambers e Warren Smith entre os 10 membros que criaram composições com vibrafone, marimba, xilofone, congos, sinos, timpano (instrumento que Max aprendeu no colégio), entre outros instrumentos de percussão. Não são peças experimentais rítmicas, mas composições melodiosas e complexas. E há inclusive versões de clássicos como Epistrophy de Thelonious Monk e It's Time de Max Roach, que comprovam o quanto se pode criar dentro do espectro percussivo, alcançando esferas harmonico melódicas. Destaque para Street Dance, em que Roy Brooks executa seu solo com uma serra. Na época da gravação de Collage, Max já saiu novamente desbravando novos territórios, se associando ao início do hiphop, ao lado do pioneiro Fab 5 Freddy. Clique na imagem para comprovar a grande contribuição do M'Boom para a música.

*P.S.: Este post vai para meu precioso amigo e eventual parceiro musical, Antonio Panda Gianfratti.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Andrew Cyrille & Milford Graves - Dialogue Of The Drums (1974)

Gravado no Wollman Auditorium, Columbia University em New York, Dialogue Of The Drums é uma profunda jornada no universo percussivo do ser humano, que transcende rótulo, gênero e estilo musical. Andrew Cyrille nasceu no Brooklyn, NYC em 10/11/1953 e seu nome se tornou conhecido com sua associação à Cecil Taylor. Nos anos 70, foram intensas as atividades com o Dialogue Of The Drums, grupo que também contou com a colaboração de Rashied Ali. Definitivamente foi um grupo que contribuiu muito para a pesquisa e desenvolvimento da percussão musical, assim como o M'Boom de Max Roach. Milford Graves também nasceu em NYC, só que no Queens, em 20/08/1941. Ficou conhecido por fazer parte do New York Art Quartet e de um dos grupos de Albert Ayler. A formação de Graves não veio do jazz tradicional, como se pode notar nitidamente em sua abordagem percussiva, trabalhando até com conceitos físicos e medicinais em sua música. Graves e Cyrille também atuam como educadores musicais, lecionando em institutos e faculdades, formando uma nova geração de percussionistas. Mais um registro da música universal que dispensa qualquer tipo de comentário, que sempre não consegue descrever de forma precisa, a experiência que realmente proporciona em sua audição. Clique na imagem para acessar o arquivo e ouça o diálogo dos tambores.
 
 
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