Mostrando postagens com marcador agenda musical. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador agenda musical. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, setembro 06, 2012

Dutch Week In São Paulo (de 22 à 30 de setembro)




Se você tem interesse pela música como forma de arte e não apenas um mero entretenimento, um pano de fundo sonoro para outras atividades, no mês de setembro esta cidade caótica oferece uma maravilhosa oportunidade de apreciar música criativa de qualidade sem esfolar o seu bolso. Sim, você não está nas mãos de estabelecimentos e instituições pseudo-sociais que usam de critérios duvidosos para oferecer à população, a dita arte e cultura.
O Centro Cultural São Paulo, localizado na r. Vergueiro #1000, SP, oferece várias atividades culturais para o público em geral de forma acessível e proporcionou na última semana do mês de semtembro, apresentações gratuitas dos projetos musicais holandeses que representam o que há de mais criativo na música sem fronteiras da atualidade.

ICP - Instant Composers Pool
Mistura de banda de jazz e grupo de câmara, a ICP é uma orquestra formada em 1967 pelo baterista Han Bennink e pelo pianista Misha Mengelberg. No palco, o espaço entre o piano e a bateria é ocupado por um trio de cordas - viola, violoncelo e contrabaixo - e, juntamente com eles, cinco metais. A música é repleta de surpresas, reviravoltas, agilidade e erupções inusitadas.
Sábado 22/09, às 20:00h
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Praça Mário Chamie (Bibliotecas) - 170 lugares

ps.: O Circuito de Improvisação Livre em São Paulo organizou para terça-feira dia  25/9 na Trackers, Rua Dom José de Barros, 337 - 2º andar, Centro e quarta-feira dia 26/09, um encontro da ICP com a união de músicos paulistanos no Espaço Puxadinho da Praça na Rua Belmiro Braga, 216 – Vila Madalena tel.(11) 2597-0055.                                                                                                    


Shackle
Anne La Berge (flauta e eletrônicos) e Robert van Heumen (laptop)
O duo trabalha com um sistema de comunicação computadorizado que propõe vários elementos de composição para cada instrumentista - tempo, textura, dinâmica e outros parâmetros musicais.
Quinta-feira 27/09, às 21:00h
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Praça Mário Chamie (Bibliotecas) - 170 lugares

Corkestra
Cor Fuhler (clarinete, orgão/sintetizador, piano, composições), Anne La Berge (flauta e eletrônicos), Ab Baars (clarinete e saxofone tenor), Tobias Delius (saxofone tenor e clarinete), Nora Mulder (cimbalom), Michael Vatcher (percussão, singing saw), Tony Buck (percussão) e Wilbert de Joode (contrabaixo) Punk e música eletrônica se combinam neste grupo que reúne oito expoentes da improvisação. O ponto de partida são os riffs e as linhas melódicas e de baixo escritas por Cornelius Fuhler, sobre as quais os outros integrantes tocam suas próprias criações de maneira orgânica, formando novas peças no momento da apresentação.
Sexta-feira 28/09, às 21:00h
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Praça Mário Chamie (Bibliotecas) - 170 lugares


The Ex
Desde seu início, em 1979, o The Ex tem desenvolvido um caldeirão de diferentes estilos musicais: noise, rock, jazz, improvisação e música étnica. Guitarras altamente rítmicas, a bateria em um estilo quase africano e a intensa entrega das letras, muitas vezes irônicas, dão à música do grupo seu caráter especial.
Domingo 30/09, às 17:00h
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Jardim Suspenso (fachada Vergueiro) - 250 lugares

sexta-feira, maio 11, 2012

Thopa duo no Otto bistrot 15/05/2012

 E se foram oito anos quando Antonio Panda Gianfratti e Thomas Rohrer se uniram neste projeto para desenvolver música criativa livre de rótulos e limitações estilísticas. Como citei anteriormente, Panda é co-fundador do primeiro projeto de improvisação livre brasileiro, o grupo Abaetetuba e Thomas se tornou membro deste projeto. O duo comemora mais um ano de atividades juntamente com o Otto bistrot, que também está comemorando seu quinto aniversário com sua arte culinária e nós comemoramos a arte em suas duas formas, uma obviamente através da música e outra através do que convencionou a se chamar de gastronomia.

Otto bistrot: Rua Pedro Taques, # 129 - Consolação  São Paulo
aberto de segunda à sexta das 12:00 às 15:00 e 20:00 às 24:00h
aos sábados das 20:00 às 24h
apresentação do duo Thopa às 21:00h
quanto? R$ 5,00


sábado, dezembro 04, 2010

Ken Vandermark, Mark Sanders, Luc Ex em São Paulo dia 10 de Dezembro

Nesta semana, temos oportunidade de prestigiar pela primeira vez no Brasil, um dos artístas mais expressivos da atualidade, que tem suas raízes no que se condicionou a chamar de jazz. Ken Vandermark vem do tradicional reduto onde este tipo de música avançou por campos mais ousados, que é a cidade de Chicago. Um dos seus maiores representantes era o grande saxofonista Fred Anderson e seu bar Velvet Lounge, que abrigou a mais ousada música de Chicago durante muitos anos.
Vandermark cresceu ouvindo o jazz tradicional e o mais ousado através de seu pai, que o levava às apresentações e sempre deixava o estéreo ligado em sua casa. Vandermark iniciou no trompete, mas logo decidiu pelo saxofone tenor e o disco Tenor de Joe McPhee teve importância crucial em sua decisão por fazer uma música mais livre. Vandermark desenvolve dezenas de projetos simultâneos, sendo que o Vandermark 5 é o principal deles. Faz o intercâmbio com os improvisadores da Europa constantemente, tendo constantes parceiros, músicos como Peter Brötzmann, Paal Nilssen-Love, Mats Gustafson, entre tantos. Nos últimos anos, adicionou o
saxofone barítono ao lado do tenor, clarinete em Bb e clarinete baixo. Vandermark tem uma característica única, que dialoga com a música popular contemporânea, como pode ser constatada nos seus projetos Spaceways Inc. e Powerhouse Sound, que exploram os territórios do rock, funk, hiphop e reggae.
Mark Sanders é um percussionista que tem papel essencial no cenário da improvisação livre e colaborou com os mais criativos imnprovisadores da Europa, como Evan Parker, John Butcher, entre tantos outros. Já esteve por aqui se apresentando com o pianista Veryan Weston e Luc Ex, ao lado do grande pioneiro na improvisação livre no Brasil, o percussionista Antonio Panda Gianfratti, que além de ser um artísta de expressão e criatividade, é um amigo especial.
Luc Ex fez parte de um dos mais expressivos grupos do underground, o holandês The Ex, que saiu de suas raízes do chamado anarco-punk para explorar o território livre da improvisação. Participou de projetos com Tom Cora, Phil Minton, Veryan Weston, etc.

Ken Vandermark, Mark Sanders, Luc Ex
- Centro Cultural São Paulo dia 10 de Dezembro às 19:00h

Rua Vergueiro, 1000 - Metrô Vergueiro - São Paulo, SP
Entrada franca (retirada de ingressos: duas horas antes da sessão)
- Sala Adoniran Barbosa (631 lugares)


Para saber mais sobre os músicos, acesse:

http://www.kenvandermark.com/

http://www.marksanders.me.uk/

http://www.lucex.nl/



quarta-feira, novembro 10, 2010

FIIL 2010 FESTIVAL INTERNACIONAL ABAETETUBA DE IMPROVISAÇÃO LIVRE

Dias 13 e 14 de Novembro no CCSP sala Ademar Guerra, entrada franca:
John Edwards - contrabaixo (Inglaterra);
Saadet Türköz - voz (Turquia);
Raymond MacDonald - saxofone (Escócia);
Ricardo Tejero - clarinete e saxofone (Espanha);
Michelle Agnes - piano (Brasil);
Thomas Rohrer - rabeca/saxofone (Suiça/Brasil);
Panda Gianfratti - percussão (Brasil).

Apresentações:
Sábado: às 20:00h;
Domingo: às 19:00h.

Oficinas:
Sábado: dia 13, às 12:00h com Ricardo Tejero e às 15:00h com Saadet Türköz;
Domingo: dia 14, ás 12:00h com Raymond MacDonald e ás 15:00h com John Edwards

Clique no Link http://fiil2010.blogspot.com/ e confira todas as informações, releases dos músicos participantes, fotos, videos e textos, ou consulte a programação de novembro do Centro Cultural de São Paulo.

quinta-feira, setembro 30, 2010

Encontro Musical de Free Improvisation Internacional - 01/10/2010


























Veryan Weston
- piano
(Inglaterra);
Trevor Wats - saxophone (Inglaterra);
Thomas Rohrer - rabeca (Suiça);
Antonio Panda Gianfratti - percussão (Brasil)


Local:
Buchanan's Lounge by Ranieri
Alameda Lorena, 1221 - Jardim Paulista, São Paulo
Dia e horário:
Nesta sexta-feira, dia 01 de Outubro às 20:30h

segunda-feira, setembro 06, 2010

Improvisação Livre Musical com Luo Chao-Yun, Michelle Agnes, Thomas Rohrer e Panda Gianfratti no CCSP nesta sexta feira dia 10/09/2010

Convite para concerto de Improvisação Livre Musical: A musicista taiwanesa Luo Chao-Yun que toca pipa, tradicional instrumento de cordas chinês vem se juntar ao Trio com Thomas Rohrer (sax e rabeca) , Michelle Agnes (cravo) e Antonio Panda Gianfratti (percussão).
As peças serão compostas expontaneamente no instante da apresentação, e a relação entre os instrumentos terá um carater inédito
. O espaço foi arquitetado pela sua ambientação sonora, e o som será absolutamente acústico, com a presença próxima do publico, gerando uma atmosfera de intimismo.

Apresentação:
Dia 10/9 - sexta às 21h Entrada franca (retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão) - Espaço Cênico Ademar Guerra, no Centro Cultural São Paulo, metrô Vergueiro.

sábado, setembro 04, 2010

Ivo Perelman Quartet em São Paulo dias 9, 10 e 11 de Setembro


Bem, desta vez eu não fazer nenhum post, apenas vou republicar o que o Fabricio Vieira escreveu em seu blog Free Form, Free Jazz:

Ignorar um quarteto excepcional: um crime (inafiançável) contra os ouvidos e a alma

Não parece que está para acontecer um dos maiores eventos jazzísticos, em um bom tempo, por essas bandas. Na próxima semana, teremos a rara e inédita oportunidade de presenciarmos, no mesmo palco, alguns dos maiores nomes da música contemporânea: Ivo Perelman, Matthew Shipp, Joe Morris e Gerald Cleaver.
Esse quarteto, recém-reunido, faz sua estreia mundial em SP: nem norte-americanos nem europeus já viram esses caras juntos. E, percorrendo sites, blogs, twitters e afins, o que parece é que nada acontece. Com solitárias exceções, como a do antenado Vagner Pitta, do Farofa Moderna, nada tem sido dito.
A recente passagem de Pharoah Sanders gerou muito alvoroço dentre os que dizem s e interessar pelas alas mais radicais, experimentais e inventivas do jazz. Mas isso não surpreende: como tanto disseram por aí, Pharoah foi um dos últimos parceiros de Coltrane (então, vamos vê-lo! Simples assim, como se esse fosse seu único e grande mérito...). E esses caras? Tocaram com quem?
Esse quarteto-fantástico fará dois shows no Sesc das proximidades (Pompéia e Osasco) e mais um no interior (Bauru). E quem tem comentado? O problema deve ser de ignorância mesmo: ignora-se quem seja Matthew Shipp ou Joe Morris: simplesmente dois dos maiores criadores de sons vivos, que deveriam estar fazendo a apresentação principal de qualquer um desses ‘festivaizinhos de jazz’ que pipocam Brasil afora, estimulados apenas porquê “é fino ouvir e falar de jazz” e não devido à relevância das criações musicais brotadas nessa seara. O mais lamentável é que verba não é problema: afinal, todo ano Diana Krall, Madeleine Peyroux e John Pizzarelli estão tocando nas redondezas _e duvido que seus cachês sejam menores que os dos protagonistas dessa gig inacreditável que teremos a oportunidade de ver... Então, tudo resume-se à ignorância de muitos de nosso produtores, inconscientes do que ocorre no mundo contemporâneo do jazz _se estiver fora do âmbito (da lista de melhores) da Down Beat então... E quando alguma abençoada alma resolve trazer o que realmente importa, poucos notam.
Não estamos aqui falando de Brotz e seu “Full Blast” ou de Mats e o “The Thing”, com seus pesos roqueiros que, fatalmente, espantam o público médio. Pensemos em Matthew Shipp e a abrangência de seu trabalho. Sempre com genialidade e gosto apurado, Shipp tem se tornado um dos nomes do jazz mais abertos a novas sonoridades: gravou com os rappers do Antipop Consortium, os campos eletrônicos do DJ Spooky e o psy-guitar de J.Spaceman (sim, Jason Pierce, do Spacemen 3). Além disso, há o seu ‘NuBop’, grupo altamente moderno e sedutor. Neste ano, por exemplo, Shipp tem conduzido uma turnê em piano solo. Quero dizer: um cara como ele poderia já ter desembarcado por aqui em diferentes contextos, protagonizando festivais diversos. E quando chega a hora de o vermos, parece que apenas mais um pianista está para tocar em mais um show semanal do Sesc...
Sobre o Ivo Perelman, já falei mais extensamente por aqui (o post de abertura desse espaço foi dedicado à obra dele). Como que o mais importante nome do sax, do jazz, do free jazz, da improvised music já nascido no país NUNCA foi convidado para tocar em um desses ‘festivaizinhos’? Ia espantar o público com sua ruidosidade? Não valia à pena correr um risco desses? Mas Arte é risco! Música é risco! Jazz é risco! Sem isso, tanto esforço criacional não faz sentido. Quem quer o mesmo, que pague (até) R$ 720 (!!) para ver o Irvin Mayfield tocar sua ‘homaggio’ a Basie e Duke: não tenho dúvidas de que irá esgotar. Afinal, se custa US$ 400 não pode ser ruim...
Para quem a ficha ainda não caiu, sobram ingressos para as apresentações de quinta (09), (10) e sábado (11), por apenas R$ 12 e R$ 16 (meia, a R$ 6 e R$ 8). Nossos ‘produtores’ deveriam ir também, sentir um pouco do que está acontecendo no jazz atual e, quem sabe, descobrirem que existem figuras como William Parker, Ken Vandermark, Susie Ibarra, Assif Tsahar, Evan Parker, Anthony Braxton, David S. Ware, Hamid Drake, Joe McPhee, Marilyn Crispell, que fazem a música permanecer viva e jamais pisaram por essas terras.


Apresentações:

09/09 | SESC Pompéia 21h;
10/09 | SESC Bauru 20h;
11/09 | SESC Osasco 20h.

R$ 12,00 (inteira);
R$ 6,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante);
R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
 
 
Studio Ghibli Brasil