quinta-feira, julho 27, 2006
The Minutemen
Esta semana, está em cartaz no MIS, em SP, o documentário
sobre o The Minutemen, grupo que mudou os conceitos de punk rock e hardcore. Um trio que fez sua música de uma maneira extremamente original, sem a visão limitada que costuma predominar no cenário underground. Uma banda que tinha sua mente aberta para todo tipo de música, desde o country, rock'n'roll, Funkadelic, até JOhn Coltrane e Ornette Coleman. A dupla Mike Watt e D. Boon era de uma empatia fora do comum, como John Coltrane e Elvin Jones, Bill Evans e Scott LaFaro. E George Hurley, um baterista brilhante, que pode tocar qualquer espécie de ritmo. No documentário há depoismentos de gente conhecida, como Ian MacKaye(Fugazi), Henry Rollins(Black Flag), Thurston Moore(Sonic Youth). O mais precioso do documentário, são as imagens de shows e depoimentos da banda. O Minutemen só não foi mais adiante, por conta do falecimento de D.Boon num acidente automobilístico. Mas Watt, Hurley voltaram com tudo, quando encontraram Ed Fromohio, surgindo o Firehose. Mas isso é uma outra história...
Clique no título do post que é um link para o site oficial do Minutemen.
terça-feira, julho 18, 2006
Malachi Thompson 1949 - 2006
A música acaba de perder mais um grande artísta. Neste último domingo, 16 de Julho de 2006,
o trompetista e compositor Malachi Thompson sucumbiu ao câncer. Tinha 56 anos.
Nasceu em Princetown, Kentucky e se mudou para Chicago ainda criança. Aos 11 anos sua mãe o levou para assistir a banda de Count Basie e ele se apaixonou pelo som do trompete e decidiu tocar.
Em 1968 ingressou para a AACM e no começo dos anos 70, mudou para New York, tendo tocado com Joe Henderson, Jackie McLean e Lester Bowie. Também formou uma das primeiras bandas de metais modernas, a Brass Proud. Em 1989 recebe o diagnóstico de câncer e que tería apenas mais um ano de vida. Isso trouxe uma profunda mudança em sua arte e vida. "Eu tinha que começar a fazer coisas antes que fosse tarde demais" disse Thompson na época do lançamento do seu disco "Lift Every Voice" (Delmark recs) de 1993, onde faz uma profunda pesquisa nas raízes da cultura musical negra.
Após o tratamento por radiação, Thompson viajou para o Egito e tocou seu trompete em uma ilha no Rio Nilo, prestando uma homenagem à Buddy Bolden, que provavelmente foi o primeiro trompetista do Jazz, que tocou seu instrumento ás margens do rio Mississipi. Conseguiu trazer música ao The Sutherland Hotel, na 47th Street com Drexel Boulevard, onde Miles Davis e Louis Armstrong tocaram. Foi uma época próspera, pois por conta do racismo, o capital se acumulou na comidade negra da região. Está registrado em disco, o "47th Street"(Delmark recs), que inclusive tem uma edição nacional.
Depoimento de Fred Anderson, grande saxofonista do Free Jazz em Chicago: "Ele era um grande músico, estava na tradição, era louco por Miles e Coltrane. Sempre empurrando a música para novas direções". De Bill Brimfield, trompetista e um dos mentores de Thompson nos anos 60: "Seus ouvidos eram abertos, sua mente era aberta. Ele escutava coisas que estavam além dele. Sempre pesquisando, sempre se arriscando enquanto tocava". De Orbert Davis, trompetista de Chicago: "Ele tinha uma visão para a comunidade".
o trompetista e compositor Malachi Thompson sucumbiu ao câncer. Tinha 56 anos.
Nasceu em Princetown, Kentucky e se mudou para Chicago ainda criança. Aos 11 anos sua mãe o levou para assistir a banda de Count Basie e ele se apaixonou pelo som do trompete e decidiu tocar.
Em 1968 ingressou para a AACM e no começo dos anos 70, mudou para New York, tendo tocado com Joe Henderson, Jackie McLean e Lester Bowie. Também formou uma das primeiras bandas de metais modernas, a Brass Proud. Em 1989 recebe o diagnóstico de câncer e que tería apenas mais um ano de vida. Isso trouxe uma profunda mudança em sua arte e vida. "Eu tinha que começar a fazer coisas antes que fosse tarde demais" disse Thompson na época do lançamento do seu disco "Lift Every Voice" (Delmark recs) de 1993, onde faz uma profunda pesquisa nas raízes da cultura musical negra.
Após o tratamento por radiação, Thompson viajou para o Egito e tocou seu trompete em uma ilha no Rio Nilo, prestando uma homenagem à Buddy Bolden, que provavelmente foi o primeiro trompetista do Jazz, que tocou seu instrumento ás margens do rio Mississipi. Conseguiu trazer música ao The Sutherland Hotel, na 47th Street com Drexel Boulevard, onde Miles Davis e Louis Armstrong tocaram. Foi uma época próspera, pois por conta do racismo, o capital se acumulou na comidade negra da região. Está registrado em disco, o "47th Street"(Delmark recs), que inclusive tem uma edição nacional.
Depoimento de Fred Anderson, grande saxofonista do Free Jazz em Chicago: "Ele era um grande músico, estava na tradição, era louco por Miles e Coltrane. Sempre empurrando a música para novas direções". De Bill Brimfield, trompetista e um dos mentores de Thompson nos anos 60: "Seus ouvidos eram abertos, sua mente era aberta. Ele escutava coisas que estavam além dele. Sempre pesquisando, sempre se arriscando enquanto tocava". De Orbert Davis, trompetista de Chicago: "Ele tinha uma visão para a comunidade".
sexta-feira, julho 14, 2006
Roger "Syd" Barret
É com pesar que recebo a notícia do falecimento de Syd Barret, em 11 de Julho de 2006, em decorrência de diabetes. Creio que haverá sites e blogs que possuem mais informações e poderão fazer uma homenagem mais à altura deste grande artísta. Me limito a dizer como a descoberta do disco do Pink Floyd, o "Piper at the gates of dawn", mudou literalmente minha vida, além das concepções sobre música. Foi um período de muitas descobertas, tendo como trilha sonora principal, músicas como,"Interstellar overdrive", "Astronomy dominé", etc. Até então eu achava o Pink Floyd uma banda meio "careta", pois estavam em evidência, discos como "The Wall", "Dark side of the moon". Mas desde o início da minha descoberta da primeira fase do Pink Floyd, já tive o conhecimento do estado atual de Syd, como também tive contato com seus discos solo, os quais, mesmo tendo brilhantes composições, denunciavam seu estado debilitado. Sempre ficava triste quando escutava "Madcap laughs", "Opel" e "Barret", imaginando a dificuldade de Syd, que em muitas canções era perceptível. Fique em paz Syd, obrigado por tudo, Shine on crazy diamond!
Clique no título que é um link para o site oficial de Syd Barret
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