quinta-feira, abril 30, 2009

Peter Brötzmann / Fred Van Hove / Han Bennink - Balls (1970)

Han Bennink: bateria, percussão (Gachi, concha), voz;
Fred Van Hove: piano

Peter Brötzmann: tenor saxophone, arte gráfica
Gravado em 17/08/1970

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The Peter Brötzmann Trio - For Adolphe Sax (1967)

Peter Brötzmann nasceu em 06/03/1941, Remscheid, Alemanha e se interessou por pintura, frequentando a academia de arte de Wuppertal, mas se decepcionou com a situação da arte no quesito de exposições e galerias de arte, mas continuou na pintura e encontrou maior realização no meio musical semi-profissional tocando swing e bebop, sendo autodidata nos clarinetes e saxofones. Em 1962 conheceu o baixista Peter Kowald iniciando uma parceria que gerou trabalhos com músicos americanos como o trompetista Don Cherry e o saxofonista Steve Lacy e também os europeus Alexander Von Schlippenbach(piano), Manfred Schoof(trompete).
Brötzmann e Kowald iniciaram o trio com o baterista Sven-Ake Johansson entre 1965/66 e em Junho de 1967 gravaram seu primeiro disco de forma independente, pelo selo BRO, com a capa feita em silkscreen por Brötzmann e os rótulos estampados à mão. For Adolphe Sax, em homenagem ao inventor do saxofone foi relançado pelo selo FMP e posteriormente em cd, incluindo uma faixa extra, gravada em 15/09/1967 na Radio Bremen, com Fred Van Hove no piano. Sem dúvida um essencial documento do que há de melhor na improvisação livre que surgiu na Europa e seus melhores artístas, que continuam a oferecer um trabalho de alta qualidade. Confira.

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domingo, abril 19, 2009

Ab Baars



Gallery 701, Columbia, SC - 16/04/2009

Ab Baars - sax tenor, clarinete, shakuhachi
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Wilbert de Joode - baixo;
Martin van Duynhoven - bateria;
Ken Vandermark - sax tenor, clarinete

Ab Baars nasceu em 1955 e é um compositor holandês que toca saxofone tenor, clarinete e Shakuhachi, tendo foco em seus trio, duo e também participa da ICP(Instant Composers Pool) Orchestra, fundada pelo pianista e compositor Misha Mengelberg e o percussionista Han Bennink. Iniciou no saxofone aos 15 anos de idade e em 1989 estudou clarinete com John Carter em Los Angeles, E.U.A. e trabalhou com improvisadores como: Jaap Blonk, Alberto Braida, Anthony Braxton, John Carter, The Ex, Cor Fuhler, Ben Goldberg, Tristan Honsinger, François Houle, George Lewis, Michael Moore, Sunny Murray, Sonic Youth, Fabrizio Spera, Cecil Taylor, Roger Turner, Veryan Weston, Wolter Wierbos, Michiyo Yagi, poets H.C. ten Berge e Diane Régimbald, dançarinos Beppie Blankert, Hisako Horikawa, Masako Noguchi e Katie Duck’s Magpie Company.

Ab Baars
ICP Orchestra

sexta-feira, abril 17, 2009

Yeu Woo Bi - (2007)


Dirigido por Seong-kang Lee, CJ Entertainment, baseado na lenda coreana Gumiho, sobre uma raposa que procura roubar a alma de um jovem. Produzido na Coreia do Sul.

http://www.yeuwoobi.co.kr

sábado, abril 04, 2009

Watchmen... I don't want to grow up?*

Eu até alimentei uma expectativa em relação a adaptação cinematográfica da história em quadrinhos Watchmen escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons. Quando foi lançada no Brasil no fim dos anos 80, saiu em 12 edições mensais gerando um suspense quanto ao desfecho da história. Para os aficcionados dos quadrinhos, Watchmen é um marco ou até alguns dizem ser a melhor história de heróis(ou anti-heróis) de todos os tempos. Assim como nos rankings de música, cinema e outros, isso é estritamente pessoal e não há verdade absoluta em relação ao posicionamento no podium, cada um elege o seu número um.
Num dia corriqueiro me encontrei conversando com alguns aficcionados de quadrinhos e obviamente o assunto em pauta era o filme Watchmen que a pouco entrara em cartaz nos cinemas da cidade. Com a ressalva defensiva de que é uma adaptação de uma história um tanto extensa para um filme de ação compactado em pouco mais de 2 horas e 40 minutos, todos entraram no veredicto de que quadrinho é quadrinho, filme é filme(óbvio...). Logo de antemão, mesmo para os que viram apenas um trailer ou teaser do longa metragem, por estéticamente ser fiel ao desenho original, já houve uma empatia. A crítica especializada em cinema ao dizer que o filme carece de dose certa de ação, já despertou a discordia e o contra-ataque dos aficcionados, que não toleram nada que não seja para exaltar seus gostos pessoais. Frases do tipo: "Ah, estes críticos metidos a intelectuais só gostam de filmes iranianos porcarias que ninguém assiste...", são sintoma de um pensamento gravemente limitado e unilateral que imposibilita a pessoa enxargar a sua própria incoerência. Afinal quem leu a história Watchmen sabe muito bem que ela é extremamente focada no intelectual, chegando até ser um tanto cansativo em sua narrativa. Me lembro que à muitos anos atrás passou na tv aberta um filme iraniano(hein, mais hein?) o qual eu gostei muito, acho que o nome era Bashu, sobre um menino que tinha perdido sua família e tinha muita dificuldade de se comunicar e ficava tocando um tambor. Um filme sobre coisas simples do ser humano, sobre a existência, mas nada que uma pessoa comum não possa compreender. Enquanto Alan Moore tenta criar uma intrincada história com muitos artifícios de linguagem que impressionam só quem não tem o hábito de ler livros no campo da literatura(não vale o mago hein?).
Antes que eu seja alvo de ataques da seita DC/Marvel, já digo que gostei de Watchmen e espero assistir o filme também, para me divertir, pois não vai ser este filme que vai me causar uma epifania sobre a existência humana. Calma, é apenas entretenimento...

*uma citação ao título do disco do grupo Descendents
 
 
Studio Ghibli Brasil