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Vamos ao assunto do post enfim. O grupo Dirty Rotten Imbeciles é um nome importante do chamado hardcore norte americano e ficou conhecido no início dos anos 80, principalmente pela sua gravação Dealing With It!, lançado anteriormente ao Crossover. Dealing With It! já desenhava uma forma que se consolidou no disco seguinte, que inclusive seu título se transformou na denominação oficial de um estilo musical. Da mesma maneira que o nome da composição de Dizzy Gillespie se tornou o nome de um estilo musical, o Bebop, assim foi com o título da gravação de Ornette Coleman e seus 2 quartetos improvisando sobre certos temas pré-estabelecidos de forma mais livre, o Free Jazz, foi assim com a gravação do DxRxIx com o Crossover, que se tornou referência da junção do hardcore punk com o heavy metal.
Crossover mantém as características do hardcore, com musicas em tempo mais acelerado e de curta duração, chegando no máximo de 5 minutos de duração, tempo sufuciente para passar sua mensagem e também para apreciar sua construção de rítimo, melodia e harmonia. O estilo crossover se diferenciou pelo esmero instrumental que o punk tinha abandonado em retaliação dos excessos de virtuose dos grupos de rock nos anos 70. De início a idéia teve seus benefícios, mas acabou se tornando um enfado sonoro, como foi depois com o funk'o'metal, que foi perseguido implacavelmente pelos Matthew Hopkins da música.
Na época de Crossover, o Dirty Rotten Imbeciles contava com Spike Cassidy na guitarra, Kurt Brecht nos vocais, Felix Griffin na bateria e Josh Pappé no baixo, entre 1986 me 1987, época da gravação.
clique no link abaixo para acesso do arquivo:
http://www.mediafire.com/?jtgozejdjtn
2 comentários:
akirarw,
do Farofa desembarquei nesse seu outro site aqui, legal conhecer, vou adicioná-lo aos favoritos do Free Form, Free jazz.
Concordo com o que vc aborda nesse post do DRI (que, confesso, não ouço há muito tempo!). Lembro do Zorn dizer em alguma entrevista que os discos não deveriam ser catalogados nas lojas como free jazz, hardcore, industrial etc, mas como "sons radicais" (ou algo assim), todos juntos na mesma prateleira!
Passe lá no Free Form, Free Jazz...
ab, Fabricio
Fabricio, muito obrigado por ler este blog e adicioná-lo e também por acompanhar o Farofa. Com prazer faço uma visita pelo seu site.
Agora sobre a opinião do Zorn, eu concordo em parte, pois pela imensa variedade musical, se fez necessário criar uma denominação para o ouvinte ter referência. Imagine ele encontrar um cd de algum artista no estilo do Fugazi e outro como Peter Brötzmann numa prateleira única com pelo menos 5000 cd's. O problema são as pessoas que criam seus próprios dogmas que proibem a combinação e convívio de estilos diferentes. O problema são os radicais que não aceitam que existam o que é extremamente normal e saudável uma pessoa gostar de Iron Maiden, Culture Club e John Coltrane.
abs!
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