quarta-feira, dezembro 12, 2007

Análise musical, crítica musical ou...

É um assunto recorrente ou sempre em pauta... Mas nem sempre isso gera frutos aproveitáveis num espectro mais amplo. Eu tinha feito uma análise sobre a gravação dos Beastie Boys, o Mix-Up, mas tinha muito mais o foco direcionado às críticas de midia que fizeram análises que careciam de uma argumentação mais sólida. Talvez eu não tenha desenvolvido melhor o assunto por realmente não ver alí muito interesse musical. Mas como o grupo tem uma preferencia ampla, deveria ter mais cuidado na análise para evitar constrangimento alheio de comentários unilaterais de apreciadores em particular do grupo. Geralmente este seguimento de ouvinte espera só ler ou escutar comentários positivos à respeito de suas preferencias. Nestes humildes 25 anos de ouvinte mais atento, seja na pesquisa e consumo, muita coisa ficou mais clara sobre música, gosto musical, origens, derivados entre outros. O gosto musical é um ítem realmente impreciso se compreendemos melhor a expressão artística sonora. De Iron Maiden à Elvin Jones, Napalm Death à Elton John, John Zorn à Benito de Paula. Devemos ser coerentes em relação à estas coisas, pois será que vale a pena brigar pelo seu time? A vida oferece algo muito mais amplo que isso, e ainda por cima a filosofia de vida que atinge a maioria das pessoas torna o mundo tão hostil e selvagem como a era dos dinossauros, mesmo tendo tv digital, bluetooth, wi-fi, etc. Um método que creio ser proveitoso em relação à crítica musical, é ler sem paixões, ouvir a obra em questão e depois analisar, concordar, discordar, acrescentar. Se tenho a possibilidade de debater com quem escreve, devo pesar até que ponto é proveitoso isso, averiguar o motivo do texto em relação à obra, se é imparcial, se há gosto pessoal. Muitos artístas que aprecio não são tão apreciados ou não são conciliáveis com outros artístas no que diz à seu público. Dificilmente há pessoas que gostam de John Coltrane e Def Leppard à ponto de não ver hierarquia entre ambos. Eu particularmente descobrí que é em vão defender meus gostos musicais, afinal isso não tem a menor importancia. Mas novamente prevalece o livre arbítrio, as musicas surgem e desaparecem, ou até permanecem no gosto popular, jogadores aparecem e desaparecem, de certa o forma os times permanecem por mais tempo, a vida em carne e osso nesta terra é uma só, depois da morte carnal não há mais volta. Você daria sua vida por um time ou uma banda? Bem quanto a mim, minha vida está entregue e à disposição da vontade de Deus...Aleluia!

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