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Mas o cenário independente é que perdeu muito do que era dos anos 80 até hoje. Sim, as bandas podem contar com instrumentos de qualidade e até um equipamento de som satisfatório para as apresentações, assim como os locais, pois eu me lembro que assistí muitos shows de heavy metal que eram efetuados de forma amadorística em colégios da rede municipal e estadual, e depois os de hardcore, invadindo as pistas de dança dos night clubs undergrounds que tinham um público alvo diferente.
Até podemos contar com apresentações esporádicas de improvisação livre, situação que era impossível até então. Mas infelizmente, não relatamos um crescimento significativo e apenas a variação dos mesmos músicos nos mesmos espaços. Ainda não se formou um cenário coeso de improvisadores e nem de jazz aqui em São Paulo, que muitos insistem de forma constrangedora de sermos comparados às grandes metrópoles no mundo. Só em contingente populacional, pois em termos de infra estrutura e cultura, continuamos capengando de forma vergonhosa, mesmo com uma linha de metrô que opera sem condutor(eita que maravilha esta tecnologia, hein?).
Mesmo que por vez ou outra faraós e orquestras intergalácticas nos visitem, ainda nos encontramos numa em situação em que se reinicia(restart) o sistema...
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