Sonny Rollins finalmente vem ao Brasil. Engraçado que de um tempo pra cá virou moda falar sobre ele. Mais engraçado que anos atrás ninguém dava bola para o que Sonny andou fazendo estes anos todos, pelo menos nos últimos 20 anos, justamente o compatível para essa juventude que o descobriu. Mesmo tendo a oportunidade de ter acesso à uma obra contemporânea de Sonny Rollins. Tudo bem, são muitos bons os seus trabalhos mais famosos do passado, como The Bridge, Sonny On Impulse!, Freedom Suite, Tenor Madness, Saxophone Colossus, Alfie, suas associações com Max Roach, Thelonious Monk, mas e o restante de seu trabalho? Decadas de 70, 80, 90 e esta, Sonny seguiu tocando e gravando. Aí fica esse burburinho por conta do velho, isso mesmo, o tratam como uma peça de museu, um dos últimos sobreviventes do Jazz... Engraçado é que muito pessoal mais velho, que já passou dos 40 é que acabam sendo mais coerentes, esperando assistir justamente o que Sonny tem feito últimamente. Engraçado também é que certo segmento jovem que fica idolatrando Sonny Rollins, terá a chance de ouvir o que ele tem feito últimamente, um Jazz de qualidade, mas convencional e muito similar aos músicos que eles negam e falam mal, é, os famosos young lyons do Jazz... Mas quem gosta do que chamam de "jazz mainstream"(isso não quer dizer que não há alta qualidade artística), como James Carter, Joe Lovano, Wynton Marsalis, Greg Osby em algumas gravações, Joshua Redman, Branford Marsalis por exemplo, vai gostar.
quinta-feira, setembro 18, 2008
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