segunda-feira, março 06, 2006

Pensei que estava livre disso...

É só dar uma trégua que golpe baixo rola bunito. Coitada da nova geração que depende de um medíocre caderno de jornal mais podre ainda, pra ter alguma informação. Já começa com esse papo de banda de garagem(vai graxa ae?). Banda de Hardcore Emo... tá parecendo banda de Metrosexual Hardcore, pois o povo se preocupa em sair galã na foto, fazer poses e tudo mais.
A maioria das bandas paga caro para ensaiar em estúdios de aluguel, com ar condicionado, aguinha gelada, etc. E novamente, até aí beleza, mas não venham com esse papo de banda de garagem. Sobre a matéria, os que se intitulam independentes ou do Hardcore, não fazem mais que a obrigação em liberar os sons na Net. E outra, isso não foi criado pelos "indies". É uma antiga tática de marketing praticada por grandes corporações, dar a amostra grátis pras pessoas comprarem depois. Rapaziada, vamos assumir a fita toda de uma vez! Chega desse discursinho barato de pseudo comunista universitário alimentado com leite tipo A.
Bom, agora sobre o desespero da Universal em ganhar uma grana da molecada. Sempre fui à favor dos catálogos das gravadoras sempre estarem disponíveis, até mesmo de títulos de qualidade duvidosa. Esse papinho de "pré-não sei o quê", "proto-escambau"... Faça-me o favor né? Os ditos jornalistas deveriam pesquisar mais antes de sair falando qualquer coisa. O Kiss não definiria nada do que viria a ser o Heavy Metal, tanto que tá cheio de registros de bandas dos anos 60 que teríam algo em relação, musicalmente. Visual então nem se fala, mais bandas ainda. Só pra registrar, o Secos & Molhados tinham essa fita da maquiagem antes do Kiss. Quando os Beatles acabaram, a EMI queria por alguém no lugar e descobriu o Secos. Só que a banda não aceitou cantar em inglês e se moldar aos padrões ao gosto da gravadora. Logo depois surge uma banda de mascarados chamada Kiss... The Cure, na boa, tem muitas e muitas músicas muito boas mesmo! Mas não tem nada que "ter" sua discografia completa lançada no Brasil. Se fosse do Jards Macalé, Itamar Assumpção, por exemplo, aí sim. O Cure é querido, mas por um público restrito e selecionado. Amigos, parem de colocar o Sonic Youth nessa farsa de marketing que foi o Grunge! Primeiro que a turma do Sonic vêm de outra fita, de música experimental de vanguarda, etc e etc. Segundo, que quando saiu o "Goo", já tava consolidado o tal do Grunge, pelo eficiente marketing do selo Sub Pop. O disco do Nirvana, "Bleach", saiu em 90 e chamou a atenção da Geffen, mas não estourou e sim, com o "Nevermind". Soundgarden, "Badmotorfinger". Que papo é esse de Chris Cornell com "voz negróide"?! É um disco de hardrock bem produzido, ou heavy metal. Uma coisa tá certa, tem lá seus épicos, como no metal. O lado mais visceral do grunge? Olha, tem até o cd nacional do Mudhoney pra por em questão essa afirmação. Ou os discos do Melvins, que influenciram muito o Nirvana. E aí amigos, vocês ganharam algum agrado da Universal pra escreverem as resenhas?

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